Deputados defendem retomada dos valores democráticos na Venezuela
Deputados do PSDB têm se manifestado a favor da retomada da democracia na Venezuela. O presidente da Assembleia Nacional do país vizinho, Juan Guaidó, se declarou presidente interino. Ele é líder da oposição ao governo de Nicolás Maduro, que tomou posse para o segundo mandato presidencial após uma eleição muito contestada.
O deputado Nilson Leitão (MT), líder da bancada na Câmara, destacou o reconhecimento, por parte do presidente Jair Bolsonaro, de Guaidó como presidente encarregado da Venezuela. “O PSDB sempre condenou o apoio dos governos do PT ao regime de Hugo Chávez e Maduro, responsável por mergulhar a Venezuela em uma aguda crise política, econômica e social e que está provocando uma fuga em massa de venezuelanos para países vizinhos, incluindo o Brasil”, afirmou.
O parlamentar espera que os valores democráticos sejam restabelecidos na Venezuela para que o povo volte a ter garantidos os direitos humanos e a liberdade de expressão. Em nota, Nilson Leitão e o deputado Carlos Sampaio (SP), que vai liderar a bancada a partir do dia 1º, prestaram solidariedade aos milhares de venezuelanos que foram às ruas em protesto contra o governo Maduro.
Representante do povo de Roraima, a deputada Shéridan (RR) comemorou a decisão. “Nós, aqui em Roraima, testemunhamos o sofrimento desse povo. Nosso povo sofreu junto e demonstrou por todo esse tempo muita solidariedade e amor ao próximo. Que venha um novo tempo, de paz e de respeito”, declarou.
A situação da Venezuela merece atenção da comunidade internacional, ressaltou a deputada Geovania de Sá (SC). “Os venezuelanos não merecem este tratamento. Milhares deles fogem diariamente da fome e da miséria”, lamentou.
O Ministério das Relações Exteriores emitiu nota reforçando que o Brasil reconhece Juan Guaidó como presidente encarregado, de acordo com a Constituição daquele país. “O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela”, diz trecho do texto divulgado pelo Itamaraty.
(Da redação/ Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
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