Deputadas destacam aumento de mulheres eleitas para a Câmara
A bancada feminina na Câmara dos Deputados aumentará de 51 para 77 cadeiras na próxima legislatura. Destas, oito mulheres foram eleitas pelo PSDB. Além das oito deputadas federais, o partido elegeu 16 deputadas estaduais e uma senadora, a atual deputada federal Mara Gabrilli (SP).
Das 43 mulheres que vão estrear na Câmara em 2019, quatro são do PSDB: Mara Rocha (AC), Tereza Nelma (AL), Rose Modesto (MS) e Edna Henrique (PB). Entre as veteranas reeleitas, estão as deputadas Shéridan (RR), Mariana Carvalho (RO), e Geovania de Sá (SC). Bruna Furlan (SP) vai exercer o terceiro mandato.
Pelas redes sociais, Bruna Furlan comentou que a representação feminina teve um crescimento significativo desde que assumiu o cargo: em 2010 eram 45 mulheres, número que subiu para 51 em 2014 e 77 em 2018. A futura bancada feminina representará 15% das cadeiras da Casa.
A parlamentar avalia que na próxima legislatura as mulheres tucanas vão desempenhar um papel importante, a exemplo da atuação neste mandato. “Eu presidi a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e mais duas comissões especiais importantes, a Sheridan presidiu a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a Mariana foi para Mesa Diretora (ela ocupa a 2ª secretaria). Agora, ganhamos reforço e com certeza faremos mais do que já fizemos até aqui”.
A deputada Geovania de Sá comemorou a escolha de mais mulheres para o Legislativo Federal. Para ela, a eleição é o reconhecimento da população do papel de representação da mulher. “Estamos imensamente felizes por vermos aumentar o número de mulheres no Congresso Nacional. E também nos âmbitos estaduais e municipais”, disse.
Ela avalia que a participação feminina pode e deve ser maior. “A mulher vai, sim, ocupar um espaço cada vez maior neste universo que, antes, era apenas masculino. Afinal, “lugar de mulher é onde ela quiser”, não é mesmo?”, reiterou.
Geovania de Sá tem como meta o desafio de envolver mais mulheres na política e avançar em projetos que tratam principalmente da defesa da mulher vítima de violência doméstica. Outra preocupação da deputada é a idade mínima para aposentadoria considerando a tripla jornada: profissional, mãe e dona de casa. Ela defende ainda a revisão na reforma trabalhista na questão da grávida poder atuar em locais inadequados para ela e ao bebê que está gerando.
Mesmo tendo aumentado a representatividade, há estados que não elegeram nenhuma mulher para a Câmara dos Deputados: Maranhão, Sergipe e Amazonas. O Distrito Federal elegeu 5 mulheres em uma bancada composta por 8 deputados federais, e foi proporcionalmente o ente federado que mais elegeu mulheres. Em termos absolutos, São Paulo, terá o maior número de deputadas, com 11 mulheres eleitas na bancada de 70 deputados.
(Com informação da Agência Câmara, Ana Maria Mejia/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)
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