Em São Paulo, seminário proposto por tucanos vai debater usos da blockchain


Otavio Leite explica que o tema está inserido no novo mundo da economia digital.

A tecnologia por trás das bitcoins, a blockchain, será tema de seminário em São Paulo no próximo dia 9. O objetivo é debater seu uso na gestão pública, na governança digital e no desenvolvimento econômico, suas aplicações, vantagens e riscos. A iniciativa é dos deputados Vitor Lippi (SP) e Otavio Leite (RJ)

Os parlamentares destacam a necessidade de aprofundar a discussão sobre o tema, avaliar as possibilidades de aplicação, a utilização em outros países e a necessidade de regulação. O seminário, acreditam os tucanos, é fundamental para receber contribuições que poderão nortear o trabalho do legislativo em relação ao assunto.

Otavio Leite, que promoveu seminário com o mesmo intuito no Rio de Janeiro, afirma que houve muito interesse no debate e, por isso, é preciso ampliar a discussão. “É um assunto extremamente importante, complexo, difícil e que veio para ficar, que é o chamado blockchain, protocolo de confiança. Precisamos compreender como ele pode ser adotado para o bem da gestão pública, da governança digital e do desenvolvimento econômico, pois é algo que está inserido nesse novo mundo da economia digital”, destaca.

O parlamentar afirma que o evento de São Paulo deverá tratar das praxes da oficialização de transações de registros. “É um novo tempo e nós temos que mergulhar mais ainda nesse debate. Portanto, Lippi e eu sugerimos esse seminário com a academia, com setores do governo e com especialistas, no estado de São Paulo. Acredito que será muito interessante”, garantiu.

SOBRE A BLOCKCHAIN

A Blockchain é uma tecnologia que visa a descentralização como medida de segurança. São bases de registros e dados distribuídos e compartilhados que têm a função de criar um índice global para todas as transações que ocorrem em um determinado mercado. Também chamada de “protocolo de segurança”, é um tipo de Base de Dados Distribuída que guarda um registro de transações permanente e à prova de violação.

A base de dados blockchain consiste em dois tipos de registros: transações individuais e blocos. Funciona como um livro-razão, só que de forma pública, compartilhada e universal, que cria consenso e confiança na comunicação direta entre duas partes, ou seja, sem o intermédio de terceiros. Está constantemente crescendo à medida que novos blocos completos são adicionados a ela por um novo conjunto de registros. Os blocos são adicionados à blockchain de modo linear e cronológico, com informação completa sobre endereços e saldos diretamente do bloco gênese até o bloco mais recentemente concluído.

SEMINÁRIO

Data: 09 de agosto de 2018, quinta-feira
Local: Salão Nobre da FGV, Rua Itapeva, 432,

Bela Vista, São Paulo –SP
Horário: 8h30 às 12h30 e 14h às 18h

(Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola)

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31 julho, 2018 Destaque2, Últimas notícias Sem commentários »

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