Presidente da Comissão de Relações Exteriores defende fortalecimento das políticas de Estado


Brasil não pode abdicar de sua projeção na cena internacional, avalia Nilson Pinto.

“Os desafios que temos pela frente fazem jus ao tamanho deste país e da sua importância na cena internacional. Um país continental como o Brasil não pode abdicar de sua projeção, de sua influência e de sua presença nas grandes decisões”, afirmou o deputado Nilson Pinto (PA), eleito nesta quarta-feira (4) presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados.

O parlamentar substitui a deputada Bruna Furlan (SP), que presidiu o Colegiado em 2017. Em seu quinto mandato consecutivo, Nilson Pinto presidiu a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, foi 1º vice-presidente da Comissão de Educação, além de ter sido presidente e vice-presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Alemanha.

Geólogo formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), da qual também foi reitor entre 1989 e 1993, o deputado obteve, em 1977, o título de mestre em geoquímica, pela mesma universidade, e em 1980, conquistou o título de doutor em geociências, pela Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha.

Natural de Belém (PA), Nilson Pinto destacou a importância estratégica da região Amazônica, que conta com a maior floresta tropical do mundo, com a maior reserva de biodiversidade do planeta e também com a maior bacia hidrográfica da terra, responsável por um quinto do volume total de água doce que desagua nos oceanos. “Trata-se do nosso mais rico e exuberante patrimônio, que tem despertado cobiça e interesse da comunidade internacional”, lembrou.

“Certamente incluiremos a região amazônica na agenda de debates desta Comissão, não só por sua importância estratégica do ponto de vista da Defesa Nacional, como também por sua singular relevância para o nosso entorno regional”, destacou o deputado.

Defesa Nacional

No âmbito da Defesa Nacional, Nilson Pinto explicou que a CREDN irá debater e apresentar sugestões aos seus principais documentos, quais sejam a Estratégia Nacional de Defesa, a Política Nacional de Defesa, e o Livro Branco da Defesa Nacional. “Atuaremos, ainda, para que os projetos estratégicos das Forças Armadas e as condições de operacionalidade do Exército, da Marinha e da Aeronáutica sejam significativamente melhorados”, assegurou.

O parlamentar considera igualmente relevante que a CREDN contribua para a solidez da Base Industrial de Defesa (BID), criando as condições para que o desenvolvimento tecnológico seja alcançado e consolidado pelas empresas nacionais, gerando produtos com alto valor agregado, de uso dual, divisas e empregos.

Em 2018, o presidente da CREDN acumulará, também, a vice-presidência da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional, órgão de controle externo do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN).

Confira os discursos de Bruna Furlan e de Nilson Pinto após a proclamação do resultado:

(Marcelo Rech/ Foto: Alexssandro Loyola)

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4 abril, 2018 Destaque3, Últimas notícias Sem commentários »

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