Esclarecimentos


Deputados do PSDB se pronunciam a respeito da abertura de inquéritos determinada pelo STF

Deputados do PSDB se pronunciaram a respeito da abertura de inquéritos determinada pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. O ministro decidiu pela abertura de 74 inquéritos referentes a autoridades com prerrogativa de foro e outros possíveis envolvidos citados em acordos de colaboração premiada de ex-executivos do Grupo Odebrecht.

O líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Tripoli (SP), emitiu nota em nome da bancada reafirmando confiança na Justiça e nas instituições. “A bancada do PSDB na Câmara reafirma sua confiança na Justiça e nas instituições. O fim do sigilo das investigações permitirá que os citados exerçam plenamente o direito de defesa e que a verdade, enfim, prevaleça. É fundamental, todavia, que o trabalho das instituições não paralise o país. Há uma agenda de reformas pendente no Congresso e elas são cruciais para a reativação da economia e a geração de emprego”.

Confira os pronunciamentos:

Betinho Gomes (PE): “Primeiro esclareço que recebi doações legais. Mas o que me deixou indignado com relação à abertura do inquérito foi saber do que estou sendo acusado. Segundo os delatores, que aliás nunca vi em toda minha vida, eu teria recebido recursos para favorecer na aprovação de um projeto de benefícios fiscais para a ‘Reserva do Paiva’. Ora, nada mais leviano e absurdo. Como eu poderia favorecer esta empresa, neste projeto, se quem poderia aprovar tais benefícios fiscais referidos seria a Prefeitura do Cabo Santo Agostinho via projeto de lei votado na Câmara? Nada mais absurdo! Não era prefeito e nem vereador para ter esse poder.”

Yeda Crusius (RS): “A todos os que buscam minha manifestação: o Ministro Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, ofereceu listas de centenas de pessoas indicadas pelo PGR Rodrigo Janot para abertura de inquérito. Numa delas consta meu nome. Transparência é fundamental, e aguardamos ainda o levantamento do sigilo das delações que embasaram a decisão do Procurador Janot e do Ministro Fachin. Embora desconhecendo ainda as razões que o levaram a elaborar estas listas, considero fundamental tanto a Lava Jato quanto o trabalho do Supremo para que os inquéritos hoje autorizados sejam feitos e concluídos com a celeridade requerida por mim e por toda a população brasileira, separando o joio do trigo e promovendo a Justiça de que tanto o país precisa. Caso contrário cria-se a imagem de que todos os políticos são iguais. E não somos.”

Jutahy Junior (BA): Disse ter “absoluta convicção que este procedimento será arquivado porque simplesmente não tenho nada a ver com a Lava Jato”.

João Paulo Papa (SP): “Possuo mais de 30 anos de uma vida pública marcada por muito trabalho e absoluto respeito às leis em todos os cargos que exerci. Participei, como candidato, de três eleições em 2004, 2008 e 2014, e sempre pautei minhas ações com transparência e lisura.
Prestarei todos os esclarecimentos necessários. Tenho plena confiança de que a Justiça vai dirimir dúvidas que existam e evidenciar a verdade, pois não pratiquei qualquer irregularidade. Todos os recursos captados foram declarados conforme as leis vigentes; todas as minhas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral, sem ressalvas”.

(Da redação, com Agência Câmara)

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12 abril, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

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