Justiça social


Proposta de reforma tributária isenta comida e remédios de impostos, reitera Hauly

O relator da Reforma Tributária, deputado Luiz Carlos Hauly (PR), vem atuando fortemente para aperfeiçoar as propostas que compõem a matéria. Por meio do amplo diálogo, o tucano tem encontrado convergências com os principais órgãos, autoridades e entidades do segmento
econômico do país. O objetivo é estimular o crescimento e distribuir riqueza de forma igualitária.

Segundo o deputado, o modelo pensado é funcional e otimizado para gerar desenvolvimento econômico para a população. “A nossa proposta tributária vai isentar a comida e os remédios, que têm 33% de carga tributária, as máquinas e equipamentos. Imaginem que uma família que gasta 1.200 reais por mês de comida e remédio, terá diminuída a carga tributária em 400 reais”, revela.

Com uma base desenvolvimentista e simplificada, a aposta será na mais alta tecnologia para cobrar impostos, de forma que não gere perdas ao cidadão. “Com a tecnologia aplicada, nós vamos fazer do nosso sistema tributário, que será baseado no Imposto de Renda Único, um imposto de valor agregado e seletivo, a contribuição patronal empregado-empregador e os impostos de patrimônio”, afirma o parlamentar.

Desde que assumiu o posto de relator, Hauly abriu o diálogo da Comissão Especial da Reforma Tributária com o Governo, representado pelo assessor especial do Presidente Michel Temer, Gastão Toledo, e com o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Paulo Rabello de Castro. O tucano já se reuniu com os diretores da Casa Civil, da Receita Federal e com o vice-ministro da Fazenda.

Esta semana o deputado esteve em reunião com auditores fiscais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), realizou debates com os secretários de Fazenda do país e atendeu inúmeras entidades. Na busca de amplo diálogo e aperfeiçoamento das medidas, esteve com o presidente da Confederação Nacional de Municípios, com representantes da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos Pesados e do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ).

(Sabrina Freire/ Foto: Alexssandro Loyola)

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10 março, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

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