A favor do país


1º vice-líder diz que PSDB contribuirá com agenda para o Brasil sem barganhar cargos

O 1º vice-líder do PSDB na Câmara, deputado Daniel Coelho (PE), garantiu nesta sexta-feira (29) que o partido dará sua contribuição ao Brasil no momento transitório que o país viverá quando a presidente Dilma for afastada pelo Senado. O vice-presidente Michel Temer contará com o
apoio dos tucanos, que não se dará em troca de cargos, mas de uma agenda a favor do Brasil.

Em reunião com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador Aécio Neves (MG), presidente da legenda, voltou a afirmar ontem que o PSDB não faltará ao Brasil e ressaltou o conjunto de ações a serem apresentadas pelo partido na próxima terça-feira (3) em reunião da Executiva Nacional.

De acordo com Daniel, o PSDB tem discutido internamente e não vai se negar a dar apoio parlamentar a uma agenda de interesse do país. Segundo ele, a contribuição do partido no eventual governo Temer será vinculada ao acolhimento de propostas consideradas fundamentais para os brasileiros.

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Segundo o tucano, o fisiologismo praticado por aliados aos governos petistas prejudicaram a nação e o PSDB não seguirá essa linha do ‘toma lá dá cá’. “Se Michel Temer fizer convite a algum quadro do partido estará dentro da atribuição dele, mas não haverá essa exigência por parte do PSDB. Queremos trabalhar em cima de propostas e projetos para erguer a economia brasileira”, explicou.

No início da semana, Aécio participou de reunião com a bancada tucana na Câmara. “A convergência do PSDB é em torno de  uma agenda de salvação nacional que permita a reanimação da economia e a recuperação, principalmente, do emprego no Brasil”, declarou o tucano após o encontro. Ainda segundo ele, há uma disposição clara do partido de contribuir para a superação do que chamou de “gravíssima crise” na qual o governo do PT e a presidente Dilma mergulharam o país.

A grande diferença, explica Daniel Coelho, é que o PSDB preferiu adotar uma postura de ficar ao lado dos interesses do povo e não dos interesses partidários.  “Nós não podemos dar as costas ao Brasil. O que vai nos unir é o conteúdo da nossa agenda, caso ela seja aceita pelo vice-presidente, se ele vier assumir”, disse.

O 1º vice-líder tucano afirma que dentre as propostas que serão apresentadas pela Executiva Nacional estão temas que vão ao encontro do desejo e das necessidades do povo brasileiro. “Não dá para deixar de falar de reforma política, da garantia da independência da Lava Jato e da Justiça e das condições gerais para que continuem suas investigações. Uma discussão sobre a questão da previdência vai estar na pauta, assim como a redução de cargos comissionados nos ministérios também é consensual no partido”, disse. 

(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)

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29 abril, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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