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Desemprego tende a aumentar enquanto Dilma estiver na Presidência, alerta Izalci

O deputado Izalci (DF) avaliou nesta quarta-feira (20) que a crise do desemprego no país se agravará enquanto perdurar o governo Dilma. Segundo dados divulgados pelo IBGE, o desemprego ficou em 10,2% no trimestre encerrado em fevereiro. Esse é o maior índice desde 2012, quando a pesquisa começou a ser feita.

Os números ficaram bem acima do registrado no mesmo período de 2015, quando chegou a 7,4%. Pela primeira vez a taxa da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) atinge dois dígitos.

Para Izalci, enquanto a presidente Dilma estiver à frente do Palácio do Planalto, os números negativos irão persistir. “Quanto mais tempo ela fica, mais prejudica a economia”, apontou.

O tucano explica que a alta do desemprego se deve à falta de credibilidade do governo petista. “Ninguém faz investimentos nem contrata nada, ficam na expectativa de mudanças e faz um bom tempo que a presidente perdeu sua credibilidade. Isso é reflexo da desconfiança do mercado”, aponta.

Segundo o levantamento, o número de pessoas desocupadas aumentou, somando 10,4 milhões, e atingiu o maior patamar desde o início da pesquisa. Esse indicador mostrou forte alta, principalmente na comparação com o mesmo período de 2015.

Por outro lado, a população ocupada mostrou queda próxima de 1% nas duas bases de comparação ao chegar a 91,1 milhões. A quantidade de empregos com carteira assinada no setor privado sofreu diminuição de 1,5% sobre o trimestre de setembro a novembro de 2015  e de 3,8% na comparação com igual trimestre do ano anterior.

Izalci ressaltou que o desemprego se dá em função da falta de investimento e da expectativa dos empresários. “Daqui para frente, quanto mais tempo demorar o processo de impeachment, teremos mais recessão, mais desemprego. A tendência é só piorar”, lamentou.

As maiores quedas partiram da indústria geral e do setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Os salários também sofreram consequências. O rendimento médio de quem estava trabalhando no período foi de R$ 1.934.

Seguindo a mesma linha de quedas, o número de empregadores também diminuiu. De setembro a novembro, a queda foi de 5,8% e, em relação ao mesmo trimestre de 2015, de 5,4%. A única progressão foi no número de trabalhadores por conta própria, que cresceu 3% na comparação com o período de setembro a novembro de 2015 e 7% diante do mesmo período de 2015.

(Reportagem: Elayne Ferraz/ Foto: Alexssandro Loyola)

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20 abril, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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