Educação


Vecci quer ampliar o financiamento estudantil em parceria com a iniciativa privada

16438525637_d851dd4b6d_kDiante do cenário de limitação de recursos, corte de vagas e mudanças nas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o deputado Giuseppe Vecci (GO) sugeriu na quarta-feira (07), na Comissão de Educação, a criação de uma alternativa de financiamento aos alunos em parceria com a iniciativa privada. O parlamentar participou da apresentação da 5ª Edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil, um estudo desenvolvido pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp).

De 2010 até junho de 2015 foram firmados 2,1 milhões de contratos pelo Fies. Porém, depois das alterações realizadas pelo Ministério da Educação (MEC), houve uma redução de quase 50% no programa. As mudanças comprometem as metas do Programa Nacional de Educação (PNE).

Vecci questionou o sindicato se não seria o momento de retomar as discussões para produzir um “mix” de recursos da iniciativa privada, com o objetivo de criar um financiamento estudantil alternativo ao Fies. O tucano complementou ainda que no atual cenário econômico, será difícil aumentar os recursos do programa. “Devemos trabalhar para que a ociosidade de vagas não evolua e, paralelamente, cobrar do governo federal regras mais claras e com definição de metas”, afirmou.

O diretor executivo do Semesp e coordenador do estudo, Rodrigo Capelato, apresentou duas sugestões. Uma delas seria a possibilidade de utilizar o FGTS para financiar as mensalidades escolares. Outra seria as instituições privadas de ensino criarem um financiamento próprio.

O Censo de Educação Superior 2013, divulgado pelo MEC e pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) mostra que mais de 7,3 milhões de estudantes estão matriculados em cursos de graduação, o que representa aproximadamente 18% do total da população com idade entre 18 e 24 anos. A meta 12 do PNE é atingir 33% – quase o dobro – até 2014.

Dados do Mapa do Ensino Superior

O levantamento apresentou um panorama sobre a educação superior no Brasil, com detalhes de cada estado e suas respectivas mesorregiões. Ele mostrou o total de cursos ofertados pelas instituições de ensino superior, além da taxa de evasão com base nos alunos desistentes em relação ao total de alunos matriculados.

O número de trabalhadores empregos com carteira assinada com nível superior completo e o contingente desses trabalhadores com formação apenas no ensino médio também são dados relevantes do estudo, que apresentou ainda a remuneração média dos trabalhadores em relação ao grau de instrução. 

(da assessoria do deputado/Foto: Alexssandro Loyola)

 

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8 outubro, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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