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Tucanos fazem balanço positivo do primeiro semestre da 55ª legislatura na Câmara

19513011688_3918bc8373_zDa tribuna, deputados do PSDB fizeram um balanço do primeiro semestre da 55ª legislatura. Os parlamentares destacaram avanços, como a votação de diversas matérias que estavam pendentes. Os tucanos lamentaram ainda a crise, os cortes orçamentários, o descaso com áreas fundamentais, como a educação, e a roubalheira institucionalizada pelo PT.

“O Partido dos Trabalhadores, que mentiu na campanha passada, foi desmascarado nestes primeiros seis meses. Hoje, o povo brasileiro conhece as reais intenções do PT”, ressaltou Rocha (AC). Para ele, nesse período, a máscara dos petistas caiu e, ainda assim, tentam negar incompetência e descaso de sua gestão. Mas o parlamentar comemorou poder contribuir com o país e o resgate de matérias que estavam engavetadas pela falta de compromisso com o povo brasileiro.

Segundo Alfredo Kaefer (PR), o semestre foi profícuo e marcado pela autonomia, liberdade e independência do Legislativo. Ele ressaltou importantes avanços como a votação da maioridade penal e da reforma política. Mas lamentou: “Do outro lado da rua, o nosso Executivo está nos penalizando dessa forma, com uma crise econômica nunca vista ou há muito tempo não vista, com taxas de juros altíssimas, com previsão de crescimento negativo do PIB para este ano, com demissões grandiosas. A taxa de desemprego, em breve, chegará a 10%. O país todo está sofrendo com atitudes equivocadas do nosso Executivo”. 

De acordo com Caio Narcio (MG), foram seis meses tomados por discussões fundamentais para a construção de um Brasil melhor. O tucano apontou algumas conquistas na educação, como a apresentação do projeto de lei que regulamenta os grêmios estudantis nas escolas. Ele destacou ainda a má gestão do governo, que causou perda dos direitos dos que mais precisam. “Estará aqui na nossa impressão e atuação sempre a permanente defesa daqueles que nos trouxeram para cá: estudantes, aposentados e trabalhadores, que têm tido uma atuação do governo em seu prejuízo”.

Izalci (DF) ressaltou importantes itens que ficaram de fora, como a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. De acordo com o congressista, os ministros da Fazenda e do Planejamento ainda não chegaram a um acordo com relação à meta fiscal, o que impede o trabalho do Congresso. Segundo o tucano, desde 2001 não são votadas as prestações de contas do governo, e os vetos estão seguindo o mesmo rumo. O congressista destacou conquistas na área de ciência e tecnologia e da educação, como o Plano Nacional de Educação.

“O que basta agora é a execução. E eu espero que este governo reinicie a implantação do Plano Nacional de Educação e não faça como fez no corte do orçamento da Educação agora, mais de 9 bilhões”.

Em entrevista a uma rádio goiana, o deputado João Campos (GO) considerou positivos os trabalhos do semestre, mas lamentou a retirada de direitos de trabalhadores, aposentados e viúvas. Para ele, foi muito importante o debate sobre questões como a reforma política e a maioridade penal. “Termino esse semestre satisfeito. Acho que a Câmara tornou-se, nesse período, a instituição protagonista da política brasileira”, afirmou.

(Reportagem: Thábata Manhiça/ Foto: Alexssandro Loyola)

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17 julho, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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