Fora, Dilma!


Ações jurídica e política contra Dilma se complementam, avaliam líderes tucanos na Câmara

Favorável ao impeachment, Sampaio lembra que ambas as medidas podem resultado no afastamento de Dilma por 180 dias.

Favorável ao impeachment, Sampaio lembra que ambas as medidas podem resultar no afastamento de Dilma por 180 dias.

Afastar a presidente Dilma do Palácio do Planalto. Esse é o objetivo comum das ações que serão apresentadas nesta semana contra a presidente da República. De cunho jurídico, a primeira medida é de autoria da oposição e pede à Procuradoria Geral da República (PGR) a investigação de Dilma por crime contra as finanças públicas. Já a ação política tem como autores os movimentos de rua, que pedem o impeachment da petista.

Por meio de seu perfil no Facebook, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), reiterou que continua defendendo o impeachment. Como explicou, para trilhar o caminho do afastamento, o jurista Miguel Reale Júnior apontou as duas formas possíveis.

“Na prática, ambas têm o mesmo efeito, pois, acolhido o impeachment, pelo presidente da Câmara, ou proposta a ação, pela PGR, a Câmara decidirá pelo imediato afastamento da presidente por 180 dias”, ponderou. Ainda de acordo com Sampaio, essas são ações complementares que buscam atingir o mesmo propósito: “afastar a presidente Dilma do poder para, enfim, termos o país que almejamos!“

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O 1º vice-líder tucano, Nilson Leitão (MT), ‪ também abordou o assunto. “O Brasil vive um momento de apreensão diante do governo desastroso que aí está. Corrupção institucionalizada, rombo nas finanças, aumento de impostos, recessão e diminuição dos direitos do trabalhador. Por isso e muito mais é que tenho defendido junto com os colegas da bancada do PSDB, o impeachment da presidente Dilma”, apontou em sua página na mesma rede social. O parlamentar também explica os dois caminhos possíveis e lembra que a ação penal é o caminho mais ágil para o afastamento da presidente.

Já o líder da Oposição na Câmara, Bruno Araújo (PE), postou nesta segunda-feira um vídeo para esclarecer o assunto. “O caminho que resolvemos adotar traz uma nova vertente: mais segura e correta, que busca o mesmo fim, com a possibilidade de afastamento da presidente”, explicou. “Importante é estarmos todos unidos na vigilância de um governo que tem atrapalhado tanto a qualidade de vida dos brasileiros”, destacou o tucano. “Não abaixamos a guarda. Estamos fazendo o que precisa ser feito”, completou. 

"Estamos atentos ao clamor popular e vamos continuar lutando para tirar o Brasil das garras do PT”, disse Nilson Leitão.

“Estamos atentos ao clamor popular e vamos continuar lutando para tirar o Brasil das garras do PT”, disse Nilson Leitão.

Agenda – Anunciada na última quinta-feira em reunião no gabinete do senador Aécio Neves, a representação dos partidos de oposição será apresentada nesta terça-feira (26) e tem como fundamento as chamadas “pedaladas fiscais” usadas para fechar as contas do governo federal.  Já os movimentos de rua se concentrarão no Congresso na tarde da próxima quarta-feira (27) para o ato em prol do impeachment. “Estamos atentos ao clamor popular e vamos continuar lutando para tirar o Brasil das garras do PT”, prometeu Nilson Leitão.

 Apoio de movimentos
 “Entendemos que, neste momento, cabe qualquer iniciativa que pode ser tanto um pedido de impeachment, quanto esta apresentação da denúncia por crime de improbidade administrativa em decorrência das “pedaladas fiscais” praticadas pelo governo para mascarar a desorganização orçamentário-fiscal e a corrupção desenfreada do governo federal. Esta denúncia também pode evoluir para o impeachment, se ficar configurada a prática do crime de improbidade administrativa pela presidente.”
Trecho de comunicado da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos em defesa do pedido de investigação que será apresentado pela oposição à PGR. O texto foi publicado na página do movimento “Vem pra rua”. 

 

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25 maio, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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