Dilma arrocha trabalhador


Tucanos: inflação e desemprego trazem risco real de retrocessos para nova classe média

Cerca de 35 milhões de brasileiros que formam a chamada “nova classe média” amargam o risco de conquistas obtidas nos últimos anos caírem por terra. Esse segmento da população assiste à escalada da inflação e da taxa de Hauly - Danieldesemprego, colocando em xeque a permanência no status econômico e social recém-alcançado.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor já ultrapassou os 8% no acumulado em 12 meses. Já de de acordo com a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), o desemprego subiu para 7,4% no trimestre encerrado em fevereiro. Os números apontam que há um milhão a mais de desempregados.

Para o deputado Luiz Carlos Hauly (PR), o cenário para o cidadão brasileiro é o pior possível. Ele alerta que Dilma e seu partido são “inimigos dos trabalhadores” e estão trazendo “prejuízos imensos” para a renda dos consumidores. “A inflação é inimiga do trabalhador porque tira dele o poder de compra. A taxa de juros elevada – quem tem hoje no Brasil a maior do mundo – também remove o poder aquisitivo do trabalhador”, lamentou o tucano.

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Segundo o parlamentar, a recessão na economia, inclusive a perspectiva negativa da geração de empregos, é um fator grave que conspira contra o futuro do brasileiro. Mas o presente também é amargo: uma pesquisa do Data Popular revela que 42% dos trabalhadores já estão fazendo bico para conseguir renda extra. Outro dado aponta que 55% dos cidadãos da classe C esperam piora do emprego neste ano e 79% acreditam que os preços continuarão subindo.

O deputado Daniel Coelho (PE) criticou as ações petistas. Para solucionar os problemas, o tucano acredita que o governo precisa começar a diminuir seu custeio e cortar gastos com cargos comissionados. Mas, segundo ele, também é necessário “tomar medidas de equilíbrio das contas que não sejam por meio do aumento de tributos e da retirada de direitos da população”.

De acordo com o parlamentar, se o país está em crise, com aumento de desemprego e estagnação do PIB, aumentar os impostos e sacrificar o poder de consumo da classe média é agravar ainda mais a situação. “É preciso inverter essa lógica”, destacou.

“Esse conjunto de medidas que o governo chama de ajustes não é ajuste. Eles estão simplesmente retirando dinheiro do consumidor e da economia como um todo. A medida é equivocada por estar vindo de forma isolada, sem a contrapartida do próprio governo cortando seus custos”, criticou.

(Reportagem: Thábata Manhiça/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)

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13 abril, 2015 Últimas notícias Sem commentários »

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