Alterações desejadas


Vecci: “Reforma política vai conseguir mudar o modelo eleitoral que a população desaprova”

16423033425_f692117ea4_zO deputado Giuseppe Vecci (GO) manifestou expectativa positiva em relação à retomada do debate sobre a reforma política na Câmara. Na avaliação do tucano, a proposta em discussão na comissão especial recém-instalada vai conseguir mudar um modelo eleitoral que a população desaprova. “A Casa tem feito um trabalho positivo neste início desengavetando inúmeros projetos, como a própria reforma política. É com ela que o Brasil vai conseguir fazer as alterações desejadas pelos brasileiros”, apontou.

O parlamentar do PSDB reconhece que o assunto vive um impasse histórico. Desde 2002, o Congresso tenta fazer a reforma política, mas até hoje os parlamentares não chegaram a um consenso. Porém, na opinião do deputado, o assunto é uma demanda inadiável e caberá à Câmara superá-lo gradativamente.

Entre os pontos a serem discutidos pela comissão, estão o sistema proporcional e a cláusula de barreira. O primeiro alimenta uma distorção recorrente: o eleitor que vota em um parlamentar e acaba elegendo outro. É que pelo sistema atual, as vagas em cada Estado são distribuídas de acordo com a votação obtida pelos partidos ou coligações. A segunda medida pretende dar assento no Parlamento, acesso ao fundo partidário e tempo de TV e rádio apenas às legendas que, nas eleições proporcionais, atingirem um coeficiente eleitoral.

(Da assessoria do deputado, com alterações/Foto: Alexssandro Loyola )

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6 março, 2015 Últimas notícias 3 Commentários »

3 respostas para “Alterações desejadas”

  1. rubens malta campos disse:

    Que assim seja.

  2. Lena disse:

    Deputado, desaprovamos tudo, incluside o excesso de despesas e mordomias dos parlamentares. Impossível concordar com o que vemos de DESPESAS e trns de alegria. Estado mínimo é o necessário e urgente. O setor público é custo mortal!

  3. República Presidencialista:
    Na república presidencialista, no caso do Brasil, não se percebe a diferença entre Estado e Governo. Por ser um governo transitório (quatro anos) representa interesses de partidos ou grupos políticos que quase sempre não coincidem com os interesses da nação.
    Sistema Republicano parlamentarista:

    O Chefe de Estado é eleito periodicamente de modo semelhante ao Chefe de Governo. Esta forma melhora a eficiência administrativa do Estado por causa da diminuição da influência dos interesses de governo sobre os interesses de Estado. Mas a essência de ambos é a mesma: o chefe de Estado é provisório e exerce o cargo por tempo determinado.
    Nesta forma de Governo, Chefe de Estado e Chefe de governo também ficam tentados a buscar seus interesses pessoais em detrimento aos interesses do Estado. O poder confere vantagens a seu detentor e ele sabe que um dia o poder acabará. Em função disso, de maneira consciente ou inconsciente, ele procura se resguardar para o futuro quando não mais terá o poder. E conseqüentemente, ele procura ajuntar o máximo de fortuna e vantagens enquanto ele está no cargo. Tal característica torna a separação da chefia de Estado e de Governo parcial nas repúblicas parlamentaristas devido à ação natural do desejo humano.
    Monarquia Parlamentarista:
    A chefia de Estado – É exercida pelo Rei ou Imperador.

    O Rei ou Imperador é hereditário. Sua visão sobre o Estado é diferenciada: ele não está limitado à próxima eleição, nem a interesses partidários. Isso o dá mais liberdade para realizar projetos de longo prazo, realiza projetos que os interesses eleitoreiros de governo, não permitem. O Rei/Imperador tende a se identificar com o próprio Estado.
    Encara a corrupção política e as ações danosas contra o Estado como se fosse lesões contra sua própria pessoa o que o motiva a agir contra elas.

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