Em nome da transparência


Deputados defendem pedido do PSDB de auditoria em sistema de apuração de votos

Deputados tucanos saíram nesta sexta-feira (31) em defesa da decisão do partido de pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) auditoria no sistema de votação, apuração e contagem dos votos da eleição encerrada 928824-tre_demonstra_urna__abr2637no domingo. Em função desse episódio, integrantes do governo de Dilma Rousseff e do PT redobraram, desde ontem, a carga de ataques ao PSDB.

Apresentada pelo deputado Carlos Sampaio (SP), que foi coordenador jurídico da campanha do senador Aécio Neves (MG) à Presidência, a solicitação sugere a criação de uma comissão com representantes do tribunal e de partidos para averiguar o sistema eleitoral.

 “Para evitar que esse sentimento de que houve fraude continue a ser alimentado nas redes sociais, sem que alguém tome uma atitude para esclarecer os fatos”, esclarece o parlamentar em seu perfil no Facebook. “Assim, agi por estar convencido de que não podíamos mais permitir que essa sensação de dúvida, que paira no ar, ficasse sem uma resposta adequada por parte da Justiça Eleitoral”, acrescenta.

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 Trata-se de um desejo do povo, de uma vontade nacional, reiterou o deputado Luiz Carlos Hauly (PR). “Acabei de receber uma eleitora que disse ter votado no primeiro turno na Marina e, no segundo turno, no Aécio Neves, indignada com as notícias de fraude nas urnas eleitorais em todo país”, explicou o tucano. “Com zelo, com respeito ao processo e sem querer descaracterizar a vitória da presidente Dilma, é fundamental verificar a exatidão dessas urnas.”

Pressupostos da democracia – Hauly destacou que não há qualquer dúvida sobre a conduta do quadro de servidores da Justiça Eleitoral ou de cidadãos convocados pelo TSE a trabalhar no primeiro e no segundo turnos. “É verificar a base tecnológica e a lisura desse processo. Se a máquina ou software computou corretamente os votos. É tão legítimo que, caso estivéssemos em qualquer outro país do mundo, isso já teria sido feito”, enfatizou.

Na mesma linha, o deputado Nelson Marchezan Júnior (RS) manifestou-se nas redes sociais: “Transparência é a principal reforma a ser realizada no Brasil. É a mais forte ferramenta de todos os outros pressupostos da democracia.”

 O deputado Duarte Nogueira (SP), que preside o diretório regional do PSDB em São Paulo, reforçou o objetivo do partido com o pedido, que é “garantir que todo e qualquer cidadão também possa ter a certeza de que nossos representantes políticos são, de fato, aqueles que foram escolhidos pelo titular da soberania nacional: o povo brasileiro”.

 (Reportagem: Luciana Bezerra/ Foto: José Cruz/Agência Brasil/ Áudio: Hélio Ricardo)

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31 outubro, 2014 Últimas notícias 4 Commentários »

4 respostas para “Em nome da transparência”

  1. Cleber Polverel disse:

    Me alenta e conforta, como Brasileiro a postura do PSDB em dar voz a nossas inquietaçoes e duvidas! a DEMOCRACIA para que se consolide de fato necessita de transparencia! como cidadaos comuns agardamos a verificaçao dos FATOS!

    PARABENS AO PSDB QUE SOUBE DAR VOZ A ESTA METADE DO BRASIL QUE TEM DUVIDAS!

    E QUE ELAS SEJAM DISSIPADAS!

  2. Como brasileiro sou um amante da verdadeira Política desde os anos 60 quando minha mãe era militante da ARENA. Então, analisando tudo o que ocorrera nestas eleições de 2014. Principalmente para Presidente do Brasil no segundo turno, então conclui que ouve uma fralde muito grande no resultado. E isso sidera na votação e na apuração. O exemple é que em todo o Brasil. O que se via era em 100 adesivos colocados em veículos a proporção era a seguinte: 90 adesivos eram AÉCIO 45 PSDB e 10 eram para a Dilma 13. Na internet a proporção de intenção de votos era a seguinte: De 100 votos, 98 eram para AÉCIO 45 e 2 votos eram para Dilma 13. Agora me expliquem, tenho ou tenho razão de dizer que fomos Roubados. Digo lhes os números não mentem. Na história da Política , em nenhum País do Mundo houve um resultado de eleição para Presidente da República que o vencedor tenha sido vitorioso coma margem de 1,..%. Outra particularidade desta eleição segundo turno. Urnas deram problemas na sua substituição constavam números absurdos de votos para a Dilma. Tem casos que superam o absurdo na internet constam denúncias em vídeos onde mostra (Urnas trabalhando sozinha, registrando votos para Dilma e os mesários coniventemente aceitando como se fosse normal. Eu particularmente afirmo essa eleição tem que ser anulada. O AÉCIO tem que se unir ao povo que lhe quer presidente. Isso é quase a totalidade dos brasileiros. Então vamos pedir a anulação da Eleição Presidencial 2014. Contar votos é pedir para sermos roubados pela segunda vez. As urnas tenho certeza absoluta que foram programadas para beneficiar a candidata do PT desde as eleições de 2010, naquela época tudo foi armado até aquele grande feriado. Vamos Urgente pedir a cassação do mandato da então presidente por tudo de errado que vem acontecendo na sua gestão e de seus comandados. Estou aqui só esperando para voltar a campo. Sds. Nonato

  3. rubens malta campos disse:

    Para o Professor titular da Poli-USP,Walter del Picchia, o sistema eletrônico atual está sujeito a falhas e/ou fraudes.Página A3 do Estadão de hoje,3.11.2014

  4. Cezar Oliveira disse:

    O que o povo quer (pelo menos os que votaram no Aécio e os 30 milhões de votos nulos, brancos e abstenções) é saber se as urnas eletrônicas são 100% de certeza, caso não seja 1 % não se pode dar credibilidade ao pleito. As eleições devem ser anuladas e novas eleições devem ser convocadas para no máximo 90 dias entre os dois candidatos. Aécio e Dilma. Como podemos saber se os votos daqueles que reclamam, entraram como nulos ou brancos??? Como podemos saber que aqueles que foram votar e não o fizeram porque constava como já ter votado??? Queremos saber como se pode ter 30 milhões de votos nulos, branco e abstenções, se alguns foram votar e constataram erros nas urnas, tipo, não apareceu a foto do candidato, não apareceu o numero, etc… O que estamos vendo é que não foram meia dúzia de pessoas que se sentiram prejudicadas. É necessário sim, algumas providencias em nome da democracia e transparencia das eleições.

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