Países emergentes


Ministros são convidados para audiência na Creden sobre banco dos Brics

Foi aprovado nesta quarta-feira (29) requerimento do presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Eduardo Barbosa (MG), para debater a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e do Arranjo Contingente de Reserva (ACR), integrado pelos países membros do Brics. Serão convidados os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo. O tucano cobra de Figueiredo uma avaliação sobre os rumos da Política Externa Brasileira.

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O acordo para criação do novo banco, que contará com aporte inicial de US$ 50 bilhões, ocorreu na reunião da Cúpula dos Brics de julho, em Fortaleza, assim como o Tratado para o Estabelecimento de um Arranjo Contingente de Reserva (ACR) – cujo compromisso inicial de recursos monta a US$ 100 bilhões, divididos proporcionalmente ao tamanho das reservas de cada membro.

“Nas declarações oficiais, os líderes dos países membros dos Brics se dizem desapontados e seriamente preocupados com o atraso nas reformas do FMI e decidiram mandar um sinal que o bloco buscará a construção de um sistema internacional baseado em regras mais apropriadas a países emergentes. Nos interessa conhecer quais são esses novos parâmetros e de que modo oferecem um caminho mais eficaz, eficiente e consentâneo com o interesse nacional”, explicou o presidente da comissão.

Barbosa lembra que, nas declarações oficiais, os países membros do grupo disseram-se desapontados e preocupados com o atraso nas reformas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e mandaram um sinal de que o bloco buscará a construção de um sistema internacional baseado em regras mais apropriadas a países emergentes e em desenvolvimento.

Na avaliação do tucano, o colegiado precisa verificar, desde já, quais são esses novos parâmetros e de que modo oferecem um caminho mais eficaz com o interesse nacional na busca do desenvolvimento socioeconômico sustentável e da cooperação internacional.

Entre os objetivos gerais dos dois acordos encontram-se: a construção de uma nova governança das instituições financeiras multilaterais, em que os países emergentes recebam maior representação nos processos decisórios, conforme seu crescente peso econômico; o aumento da capacidade para canalizar recursos ao financiamento do desenvolvimento sustentável nos países-membros e em países emergentes ou em desenvolvimento não membros; e o alcance de uma maior estabilidade financeira.

(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola)

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29 outubro, 2014 Últimas notícias Sem commentários »

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