Mais competitividade


Queda no ranking mundial de inovação é resultado da falta de atenção ao setor, diz Izalci

Presidida por Izalci (DF), a Frente Parlamentar e Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação debateu nesta terça-feira (10) a queda no ranking mundial de inovação e a inserção brasileira no índice global sob o ponto de vista do setor público, com especialistas do setor.

De acordo com a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), o Brasil ficou em 64ª lugar no Índice Global de Inovação, entre 142 países, perdendo seis posições. Na avaliação de Izalci, existem diversos fatores que contribuem para o resultado negativo e cita a burocracia como a principal. “É a questão do marco regulatório, da legislação, da ineficiência do Estado, a dificuldade de abrir e fechar uma empresa. Apresentar projetos. Por isso estamos no momento de aprovar a regulamentação da Ciência e Tecnologia”, afirmou.

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A classificação da OMPI leva em conta 84 indicadores para avaliar elementos da economia nacional que favorecem atividades de inovação, como instituições, capital humano e pesquisa, infraestrutura, aperfeiçoamento das empresas, além de provas manifestas em conhecimento e tecnologia e resultados criativos.

Segundo o parlamentar, a aprovação do marco possibilitará que as empresas melhorem suas performances e criem ferramentas para melhor desenvolvimento e competitividade. “O Brasil está caindo muito em função não só da falta de recursos, mas principalmente da legislação, que não é compatível hoje com a ciência, tecnologia e inovação”, destacou.

O marco da Ciência e Tecnologia propõe mudanças que vão desde alterações na Constituição até a contemplação da inovação aos institutos privados e públicos, além de melhorar o processo de contratação de mão de obra.  Esta última, segundo Izalci, precisa de investimentos na capacitação de profissionais para atender as demandas do mercado, cada vez mais exigente.

Participaram do debate representantes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Agência Brasileira de Inovação (FINEP) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

Izalci afirmou que na próxima terça-feira (17) a Frente se reunirá com representantes da FINEP, agente financeiro que atua com o fomento à atividade do setor tecnológico.

(Reportagem: Edjalma Borges/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Elyvio Blower)

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10 setembro, 2013 Últimas notícias Sem commentários »

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