Artigo


Um presente que assusta quando pensamos no futuro, por Luiz Nishimori
 
“Aonde iremos chegar?” é uma frase mais falada nas ruas do país. O que nos preocupa é a insegurança que esse governo que com exatos 10 anos nos trazem.
 
Diversas categorias profissionais se levantam por melhores condições de trabalho, salários dignos por toda extensão do Brasil, e nos cobram pela omissão do Poder Executivo, que muito fala e pouco age.
 
O aumento desenfreado do dólar e a desvalorização do Real, moeda que tantos nos orgulhou pela estabilidade econômica, hoje estampa as capas dos principais jornais nos remetendo a tempos em que a inflação era o principal inimigo do povo brasileiro.
 
Entre os países emergentes o Real foi a moeda que mais desvalorizou, sofrendo um recuo de 5,97% ante o dólar americano, seguido pela Rupia – moeda da Índia, com 4,12%, evidenciando a falta de estratégia do Banco Central. Na segunda-feira, dia 19/08, o dólar ficou cotado a R$ 2,41, mesmo com o Banco Central ter intervido no mercado de câmbio. Para alguns economistas não é descartada a projeção da moeda americana chegar a R$ 2,70 nos próximos meses.
 
Os impactos desse despreparo do governo Dilma, e a irresponsabilidade dos anos Lula nos trazem a patamares inimagináveis, levando investidores a repensarem suas atividades no país, elevação do endividamento externo do Brasil, índices como o IPCA aumentando só em agosto/2013 0,16% ante a alta de 0,07% do mês anterior.
 
A dívida externa somou em junho deste ano 321,7 bilhões de dólares, o que equivale a 14,1% do Produto Interno bruto, comparado a 12,8% em junho do ano passado. Nos últimos 05 anos o país recorreu a empréstimos de 100 bilhões de dólares, voltando a ter um déficit nas transações com o resto do mundo.
 
Sabemos que diversos setores estão ligados diretamente ao dólar, a exemplo da farinha de trigo, só este ano o pão francês subiu 6%, deixando o brasileiro em alerta, já que o produto é um dos mais consumidos, segundo a Associação da Indústria de Panificação, o brasileiro consome em média 2 pães por dia, mais de setecentos por ano.
 
Outra atividade que se pronunciou esta semana foi a ABEAR (Associação brasileira de Empresas Aéreas). Segundo a Associação a média das tarifas está 4% maior, Mais uma vez, entra na pauta entre as reclamações das empresas ao governo federal, a carga tributária e a alta medonha do dólar, para o setor 55% aproximadamente é calculado no dólar.
 
Medidas sérias e eficazes devem ser tomadas urgentes, não podemos ficar parados olhando o Banco Central falar numa língua diferente da do Ministro da fazenda e a presidente perdida nessa confusão a fingir que estamos vivendo numa economia próspera. Não podemos permitir que aconteça uma crise que haja demissões em grandes escalas, a queda da industrialização que já não anda bem das pernas, ver nosso povo sofrer por culpa de uma incompetência crônica que se vangloria de dez anos de poder.
 
(*) Luiz Nishimori é deputado federal pelo PSDB do Paraná. (foto: Alexssandro Loyola)
 
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21 agosto, 2013 Últimas notícias Sem commentários »

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