Desenvolvimento tecnológico


Azeredo questiona Paulo Bernardo sobre prioridades do Ministério das Comunicações para 2012

O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Eduardo Azeredo (MG), questionou o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) sobre as ações desenvolvidas pela pasta durante audiência nesta terça-feira (20). Expansão da banda larga, implantação do rádio digital e os problemas da telefonia celular foram alguns dos temas discutidos na reunião.

O deputado considerou o debate importante e disse que os desafios da pasta serão acompanhados pelos integrantes do colegiado. Segundo o tucano, alguns pontos pendentes precisam ser resolvidos. Ele afirmou, por exemplo, que o número de celulares aumenta no país, mas a qualidade do serviço é precária. O setor é campeão de reclamações.

Play
baixe aqui

“Recentemente houve piora clara da qualidade da telefonia celular, especialmente no interior”, afirmou. “Temos no país um sistema saturado, as pessoas ligam para o 0800 e não conseguem atendimento adequado. Esse ponto exige a presença do ministério permanentemente. É preciso saber como resolver reclamações, interrupção de ligações e falta de sinal em estradas. Os desafios são grandes”, acrescentou.

Azeredo lembrou que a implementação do rádio digital estava prevista para 2011. O ministro reconheceu que houve atraso. A tecnologia, além de recepção de som sem ruído, agregará serviços como transmissão de fotos, dados e fax. O acesso, porém, dependerá do aparelho que a pessoa adquirir.

Já sobre a ampliação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o tucano apontou que faltou o titular estabelecer uma meta. “Vamos acompanhar para que essas questões sejam resolvidas e o Brasil possa estar à altura do desenvolvimento tecnológico internacional”, concluiu.

Segundo Paulo Bernardo, a posição do governo é de que a Câmara não deve votar nesse momento o Projeto de Lei 1481/07, que permite a utilização de recursos do Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust) para a massificação da banda larga. O projeto aguarda acordo de líderes para votação em plenário.

Pela legislação atual, o Fust só pode ser usado para universalizar o serviço de telefonia fixa, mas, na prática, as verbas vêm sendo contingenciadas pelo governo. O fundo arrecada em média R$ 850 milhões por ano.

(Reportagem: Letícia Bogéa/ Fotos: Alexssandro Loyola/ Áudio: Elyvio Blower/ Vídeo: Hélio Ricardo)

Compartilhe:
20 março, 2012 Últimas notícias Sem commentários »

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *