Sistema eleitoral


Falta consenso para votar a reforma política apresentada pelo PT

Deputados do PSDB que integram a Comissão Especial da Reforma Política não aceitam a exclusão do voto distrital e do voto distrital misto do projeto apresentado pelo relator, Henrique Fontana (PT-RS), nesta quarta-feira (26). Os tucanos vão lutar para que as propostas do partido sejam aceitas pelo petista.

Para Eduardo Azeredo (MG), apesar de um pequeno avanço, o modelo apresentado não é a melhor solução para o sistema eleitoral. “Não se chegou ainda ao consenso sobre essa proposta, que se baseia no sistema praticado na Bélgica e em outros países europeus”, disse. Azeredo vai apresentar uma emenda para que sejam realizadas eleições para governadores, prefeitos, deputados estaduais e vereadores no mesmo período. A escolha de presidente, senadores e deputados federais ocorreria em outra data.

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Marcus Pestana (MG) afirma que, apesar da dificuldade, o PSDB vai continuar defendendo a bandeira do voto distrital, mesmo contra a vontade do governo. “O consenso é extremamente difícil. É um assunto complexo, polêmico. Então se abre agora um esforço de negociação”, ponderou.

O deputado Vaz de Lima (SP) ressalta que o voto distrital é melhor para a representatividade e a proximidade com o eleitor. “Acreditamos que essa é a melhor maneira de avançar com a reforma política, além da proibição das coligações proporcionais. Esses são os dois pontos fundamentais que vamos defender”, argumentou.

Para William Dib (SP), não é possível manter o sistema atual. “Acho que precisamos provocar mais mudanças”, pontuou. Ele lembra que o financiamento público de campanha, defendido pelo governo, vai abrir brechas para a ilegalidade.

Os parlamentares a Comissão Especial da Reforma Política têm duas semanas para apresentar emendas ao relatório final. O relator quer adotar o mesmo modelo implantado na Áustria, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Noruega e Suécia, com a lista flexível nas eleições proporcionais, ou seja, o eleitor terá o voto na legenda partidária ou em um candidato de sua preferência. Ele propõe que a suplência dos senadores seja destina aos candidatos a deputado federal mais votados, além da realização do segundo turno nos municípios com mais de cem mil eleitores.

(Reportagem: Artur Filho/Foto: Ag. Câmara/Áudio: Elyvio Blower)

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26 outubro, 2011 Últimas notícias 2 Commentários »

2 respostas para “Sistema eleitoral”

  1. Suely Aparecida Naime disse:

    Voto Distrital Já! O PT e PMDB com seus pequenos partidos co-adjuvantes pensam que não sabemos dos seus desvios de dinheiro para financiar suas eleições. O meu, o seu, o nosso dinheiro vai para o ralo contra nós mesmos! Não suporto o PT com seus sindicalistas incompetentes (mas competentíssimos para lesar o contribuinte), intelectuais que dão suporte ao PT e ficam cegos para o poder extraordinário que esta classe acabou conquistando e usando contra nós mesmos, o PMDB com sua malha extraordinária de lesa pátria há longos anos, haja vista José Sarney e família dono de quase dois Estados!

    Uma pessoa escreveu o seguinte: O PT é um partido orientado por intelectuais que estudam e não trabalham, formado por militantes que trabalham e não estudam e comandados por sindicalistas que não estudam e nem trabalham e apoiados por eleitores que trabalham e não tem dinheiro para: Saneamento Básico (água e esgoto), Educação com Creche e Escola, Saúde Pública e Hospitais, Transportes de qualidade para ir e vir. Temos que afirmar que: “O Brasil – é um país de tolos!”

    Para mim acabou transformando-se numa verdade após estes 8 ano e 10 meses de degeneração e práticas ilícitas transformadas em verdades, pois a nossa população tem no DNA a mesma composição: o jeitinho brasileiro que transforma todos em bandidos e bichos!

  2. batista alvim disse:

    concordo em relação ao voto misto distrital, ex. o meu municipio no interior do RJ, não temos representante na camara federal e men na eatadual, no meu municipio com eleitorado de seis mil votos tivemos aqui mais de 100 deputados tendo voto em nosso municipio, alguns men conhecem, em relação a lista fechada fica um pouco complicado, pois como seria a escolha dos primeiros da lista, alem disto uma pessoa que tem um trabalho pessoal e nunca foi candidato como ficaria ele em relação a sua candidatura, sendo que nunca foi politico mais que tem um tarbalho que o crendecia para tal, temos um exemplo nosso Dr. Roninho que teve mais de 20.000 votos e ficou de fora da cmara de deputado.

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