O diferencial da qualificação profissional, por Luiz Fernando Machado

As novas tecnologias e a demanda por profissionais qualificados vêm modificando o perfil dos candidatos às vagas oferecidas em setores como indústria, comércio e prestação de serviços. Embora o diploma de curso superior seja um diferencial na busca pela colocação no mercado de trabalho, o que se percebe é que os cursos de qualificação podem alavancar ainda mais as carreiras.

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado nas seis principais regiões metropolitanas do país – Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, em 2010, apontou aumento no interesse por cursos voltados à qualificação: na ocasião, 7,6 milhões de pessoas, o equivalente a 34,1% do total de trabalhadores nessas seis regiões, fizeram ou estavam em fase de conclusão de algum curso.

Esse cenário tem reflexos diretos no aquecimento da economia, estimula a concorrência e insere no mercado profissionais altamente qualificados. Estudar mais e investir na formação aumenta as chances de se conseguir uma boa colocação. A ampliação da oferta de cursos profissionalizantes, sem dúvida, é um dos grandes desafios para o Executivo, em âmbito local, regional e nacional.

O projeto Qualifica Jundiaí, de minha autoria, vencedor do recente concurso Cidadonos, do site Cidades Democráticas, segue essa tendência na medida em que visa criar uma rede de capacitação técnica e profissional na cidade, investindo na qualificação profissional, estimulando a formação dos cidadãos.

Por meio do Qualifica Jundiaí, o que se aspira é unir o Poder Público e a iniciativa privada, com a oferta de cursos técnicos e profissionalizantes nas áreas de maior demanda das indústrias locais. O propósito é criar uma rede de qualificação profissional, num esforço conjunto para melhorar a qualidade da mão de obra, estabelecendo uma agenda positiva.

(*) Luiz Fernando Machado é deputado federal pelo PSDB/SP. (Foto: Paula Sholl)