Péssimo exemplo ao país
Jutahy manifesta apoio aos cidadãos prejudicados pelas greves dos Correios e dos bancários
O deputado Jutahy Junior (BA) manifestou solidariedade aos brasileiros que sofrem com as greves dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e dos bancários. Na opinião do tucano, falta competência por parte do governo federal para firmar um acordo pelo fim das paralisações.
Como recorda Jutahy, a gestão petista conseguiu levar ao descrédito uma estatal que foi símbolo de confiança do cidadão. “Os Correios foram uma instituição extremamente respeitada no passado, tinham aceitação completa da sociedade e agora dão um péssimo exemplo para o país”, criticou.
baixe aquiA queda de braço entre a direção da companhia postal e os servidores foi parar na Justiça. Iniciada em 14 de setembro, a greve será julgada às 16h desta terça-feira no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ontem (10) à noite, terminou sem acordo a última tentativa de encerrar a paralisação antes da decisão do órgão.
“Milhões de pessoas não recebem suas correspondências, os envios das necessidades, dos presentes, das compras que executaram e efetuaram, tudo isso em função de uma greve descabida, no aspecto jurídico, que não teve negociação correta”, disse. A greve dos Correios já causou demora na entrega de 150 milhões de correspondências. Ele acredita que os idosos são os principais prejudicados e correm risco de pagar juros.
Da empresa, surgiu o mensalão, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2005, “Veja” revelou vídeo com o chefe do Departamento de Contratação e Administração dos Correios, Maurício Marinho, flagrado recebendo propina de R$ 3 mil. Marinho descreve fraude em licitações. Desde então, foi desencadeado um processo que resultou na descoberta de pagamento de propina a parlamentares da base de apoio à gestão petista.
“Já houve aquele episódio que foi o iniciador de todo o processo do mensalão, que marcou a imagem do Correio — o mensalão começou com uma denúncia de ações no Correio”, lembrou. Jutahy salienta ainda que há uma paralisação em curso no Instituto Federal de Santa Inês, na Bahia. “Não é possível que vão ser prejudicados os alunos da rede federal do estado.”
(Da redação / Foto: Luiz Cruvinel / Áudio: Elyvio Blower)
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