Voos mais altos


Formação de pilotos precisa ser uma política de Estado, destaca Otavio Leite

O deputado Otavio Leite (RJ) destacou nessa quarta-feira (24) a necessidade de o Estado brasileiro incentivar a formação de pilotos civis. “A formação do piloto até 150 horas precisa ser muito estimulada porque há centenas vocações que se perdem por não ter os recursos necessários à prática. Ou seja, as horas de voo indispensáveis ao brevê”, disse.

“E logo depois disso, entre 150h e 500h de voo, para se tornar um piloto absorvível em qualquer companhia, também é preciso apoio”, completou. Otavio Leite é autor do requerimento para realização da audiência na Comissão de Turismo que discutiu a política de formação dos profissionais, o mercado de trabalho atual e a Política Nacional de Aviação. Para ele, o encontro foi muito útil para identificar os nós que precisam ser desatados.

“Ficou muito claro que é preciso exigir que o governo coloque mais recursos no orçamento e crie mecanismos para que as empresas possam estimular o pagamento dessas horas”, ressaltou, acrescentando que a audiência também foi muito positiva para que o Código Brasileiro de Aeronáutica privilegie soluções brasileiras.

Coordenador da Faculdade de Ciências Aeronáuticas do Instituto Toledo de Ensino de São Paulo, Edson Mitsuyia sugeriu que o Ministério da Educação articule a criação de um Programa de Financiamento Estudantil para a formação de alunos no setor.

Segundo o superintendente de Segurança Operacional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), David Faria Neto, grande parte dos pilotos amadores no Brasil deixa de se profissionalizar por falta de condições financeiras de custear as horas de voo. Contudo, a secretária de Navegação Aérea Civil da Secretaria de Aviação Civil, Clarice Rodrigues, deixou uma palavra de esperança: “A aviação precisa e terá o olhar na dimensão que ela merece”.

(Da assessoria de imprensa do deputado / Foto: Saulo Cruz)

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25 agosto, 2011 Sem categoria 1 Commentário »

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