Ciência aplicada


Bruno Araújo cobra capacitação tecnológica da população para o desenvolvimento do país

O deputado Bruno Araújo (PE) ressaltou nesta terça-feira (16) a importância da capacitação tecnológica da população. O parlamentar participou de seminário para discutir as  diretrizes, metas e estratégias para a extensão tecnológica no país. Presidida pelo tucano, a Comissão de Ciência e Tecnologia foi uma das organizadoras do evento.

Araújo afirmou que a medida pode contribuir com a interligação do conhecimento gerado nos grandes centros do país com áreas mais afastadas e menos populosas. Segundo ele, o objetivo é fazer chegar aos jovens a experiência prática da ciência aplicada.

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“Não a ciência do livro didático, mas, de forma muito clara, vendo e experimentando a física, a biologia, além dos princípios de matemática, de modo que haja a aproximação do jovem”, explicou. “Isso é um estímulo para uma maior formação nas ciências exatas de profissionais para ajudarem no desenvolvimento social, econômico e sustentável”, completou.

De acordo com o deputado, para promover a extensão nas universidades, é preciso levar o centro de vocação tecnológica aos menores municípios. “É um caminho fundamental para a construção e consolidação do desenvolvimento do país. A extensão é o caminho que possibilita a chegada de milhões de estudantes ao campo da ciência”, resumiu.

No seminário, foi discutida ainda a assistência tecnológica às micro e pequenas empresas. Segundo o deputado Ariosto Holanda (PSB-CE), é necessário discutir formas de aplicar nas companhias o conhecimento gerado nas universidades e nas escolas técnicas. De acordo com ele, a transferência de saber é uma forma de inserir trabalhadores no mercado e de evitar o fechamento de empresas. O parlamentar aponta que, por ano, enquanto 720 mil micro e pequenas empresas são abertas no país, 650 mil fecham suas portas. “Essas empresas estão morrendo porque não conseguem inovar”, disse.

Bolsas de estudo

→ Presente no evento, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, disse esperar que o setor privado financie 25 mil bolsas de estudo para brasileiros em instituições no exterior, que vão se somar às 75 mil bolsas a serem concedidas pelo governo por meio do Programa Ciência Sem Fronteira. Mercadante afirmou que o setor privado ainda investe pouco em pesquisa e desenvolvimento. Ele lembrou que, no ranking global de inovação, o Brasil ocupa a 47ª posição.

→ O evento foi promovido pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; pelo Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica; e pela Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE).

(Reportagem: Letícia Bogéa com informações da Ag. Câmara/ Foto: Ag. Câmara/ Áudio: Elyvio Blower)

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16 agosto, 2011 Últimas notícias Sem commentários »

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