Diplomacia
Presidido por Nishimori, grupo congressista Brasil-Moçambique pretende fortalecer relações bilaterais
O novo grupo parlamentar Brasil-Moçambique foi instalado na Câmara e elegeu o deputado Luiz Nishimori (PR) como presidente. O principal objetivo do colegiado é o fortalecimento das relações bilaterais, intensificando o relacionamento e os laços culturais.
Outros três tucanos integram a diretoria: o 1º vice-presidente é o deputado Reinaldo Azambuja (MS); o 2º vice-presidente, Antonio Carlos Mendes Thame (SP); o 1º secretário, Hélio Santos (MA); e o 2º secretário o deputado Luiz Carlos Setim (DEM-PR).
Uma das tarefas do grupo será auxiliar no projeto Pró-Savana. Resultado de uma aliança triangular entre Japão, Brasil e Moçambique, assinada ano passado pelo ex-primeiro-ministro japonês Taro Aso; o ex-presidente Lula e o presidente moçambicano, Armando Guebuza, o projeto visa o desenvolvimento agrícola na savana africana.
“A criação do novo grupo é fundamental para estreitar os laços entre Brasil e Moçambique, além de ter, atualmente, uma ótima oportunidade de mútuo benefício com o projeto Pró-Savana”, diz Nishimori. O parlamentar enfatiza a oportunidade que o projeto oferece aos agricultores brasileiros que quiserem conhecer e auxiliar na nova frente, além da importância da Pró-savana para a alimentação mundial e desenvolvimento da África.
Segundo pesquisa da Unicef, somente no nordeste africano meio milhão de crianças sofrem de malnutrição severa e estão em risco de morte pela falta de comida. O desenvolvimento da pró-savana poderá auxiliar na produção de alimentos para todo o mundo, visando os países mais carentes, que sofrem com a má nutrição. A parceria reúne a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Cooperação Internacional (Jica) e o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM).
De acordo com informações do Globo Rural, o projeto vai tentar ampliar a capacidade de pesquisa e transferência de tecnologias para melhorar o corredor de Nacala (área de Savana tropical que se estende desde a região central até o norte de Moçambique). Esse tipo de vegetação é muito similar ao Cerrado brasileiro, área para a qual a Embrapa vem buscando soluções.
(Da assessoria)
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