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Domingos Sávio: ao contrário do Planalto, governo de Minas é exemplo de competência e ética

O decreto do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, com novas regras para nomeações de cargos de confiança em autarquias, fundações, secretarias e empresas públicas é um exemplo ético para o Brasil, avalia o deputado Domingos Sávio (MG). As normas impedem pessoas com mandato eletivo cassado, contas rejeitadas por irregularidade insanável ou condenadas pela Justiça Eleitoral sem possibilidade de recurso de exercer vagas comissionadas.

Na opinião do deputado, o governo mineiro dá sinais de referência em gestão pública e na forma ética, correta e republicana de administrar um Estado.

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“Minas é um exemplo firme de governo competente e gestão honesta. O governador Anastasia sai na frente e é exemplo ao Brasil inteiro. O Planalto deveria seguir o modelo aplicado no Estado”, afirmou.

O governo federal, sob o comando do PT, atua na contramão da ética e dos valores morais, acrescenta Sávio. O tucano lembra que vários escândalos marcaram a gestão Luiz Inácio Lula da Silva, tendo como personagens ministros e outras autoridades do Executivo. Mesmo assim, muitos foram mantidos nos cargos e hoje têm destaque no governo Dilma Rousseff.

“O governo do PT decepcionou o Brasil inteiro do ponto de vista dos valores éticos, bandeira que o partido exibiu, pregou, mas ignora na prática. Hoje existe muita corrupção e o partido quer colocar para debaixo do tapete e provar que está tudo certo”, condenou.

Apesar do exemplo negativo em âmbito federal, o deputado afirma que o PSDB faz o contrário nos Estados onde governa. O decreto mineiro é prova do jeito tucano de administrar. “Deixamos claro ao Brasil que não aceitamos a tese horrorosa do ‘rouba, mas faz’. Precisamos de gestão eficiente, transparência na vida pública e honestidade. Não aceitamos essa complacência com alguém que age de maneira inescrupulosa”, destacou.

O decreto impede, por exemplo, que agentes do Estado condenados a ressarcir os cofres públicos, em razão de culpa grave ou dolo, assumam empregos de confiança. A iniciativa é inovadora por sua abrangência e tem aplicação imediata. Dirigentes e servidores, de todos os escalões, que exercem cargo comissionado, devem apresentar, num prazo de 30 dias, declaração de que não se enquadram nos novos impedimentos.

Com o decreto, pelo menos 17 mil servidores comissionados do governo de Minas Gerais terão 30 dias para apresentar um documento em que se declarem fichas limpas.

(Reportagem: Djan Moreno / Foto: Paula Sholl / Áudio: Elyvio Blower)

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20 maio, 2011 Últimas notícias Sem commentários »

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