Audiências públicas
A pedido de William Dib, autoridades debaterão combate ao uso de drogas
A Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas aprovou nesta semana requerimento apresentado pelo deputado William Dib (SP) para realização de audiências públicas com a presença de autoridades e convidados para debaterem o tema. Para justificar seu requerimento, o tucano ponderou que o assunto é muito abrangente e o insucesso das políticas públicas deve-se à compartimentação das ações, impedindo o desenvolvimento de medidas preventivas e de inserção social. Para ele, estão sendo valorizadas ações repressivas que, isoladas, não atingem as causas do problema. Os convidados poderão expor as ações preventivas, de reinserção social e ações repressivas, quando de sua competência.
Para a primeira audiência os convidados são: o ministro da Justiça, José Eduardo 
Cardozo; a Secretária Nacional Antidrogas, Pauliana Carmo Arruda Vieira Duarte; o Secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão; e a Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki.
O segundo evento contará com a presença do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, acompanhado de representantes do Exército, Marinha e da Aeronáutica. Para a terceira audiência pública, William Dib convidou os ministros dos Esportes, Orlando Silva; da Cultura, Ana de Holanda; e do Trabalho, Carlos Lupi. O quarto evento contará com a presença dos ministros da Saúde, Alexandre Padilha; e o da Educação, Fernando Haddad.
Na quinta audiência pública serão esperados o Presidente do Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das Policias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, Coronel Álvaro Batista Camilo, atual Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo e o Presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil. Para a sexta audiência pública foram convidados os membros do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC – e representantes das igrejas-membro da entidade.
Segundo Dib, essas autoridades trarão uma contribuição inestimável para os trabalhos da comissão e a apresentação de medidas efetivas para o combate ao uso de drogas.
(Da assessoria/ Foto: Ag. Câmara)
8 abril, 2011 
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O deputado acerta no diagnóstico – “Para justificar seu requerimento, o tucano ponderou que o assunto é muito abrangente e o insucesso das políticas públicas deve-se à compartimentação das ações, impedindo o desenvolvimento de medidas preventivas e de inserção social. Para ele, estão sendo valorizadas ações repressivas que, isoladas, não atingem as causas do problema. Os convidados poderão expor as ações preventivas, de reinserção social e ações repressivas, quando de sua competência.”, mas erra na solução.
As audiências, reiteram na focalização das questões de defesa, segurança e justiça, em detrimento da saúde pública e da educação, a meu ver, o foco principal da questão. O mundo está mudando sua forma de encarar o problema, já que as ações de “Guera às Drogas” não vem dando certo, apenas reforçando o crime e a corrupção. Creio que se deva estar atento à outra “ponta” da corda – os usuáriosde drogas, dependentes ou não -, adotando políticas públicas e sociais voltada à população como um todo, com ações de prevenção na comunidade, tratamento adequado aos clìnicamente necessitados e medidas efetivas de reinserção socioprofissional, com capacitação do público-alvo para sua entrada no mercado de trabalho.
Ou seja, falta definir com urgencia uma política global, integrada e articulada entre repressão ao tráfico, ao grande tráfico e ações de prevenção, tratamento e reinserção socioprofissional