Programa aparelhado


Jorginho Mello condena uso político de projeto esportivo do governo federal

O deputado Jorginho Mello (SC) considerou absurda a utilização do programa Segundo Tempo como instrumento de aparelhamento político de aliados da gestão petista no governo federal. O projeto executado pelo Ministério do Esporte é alvo de uma série de denúncias feitas pelo jornal “O Estado de S. Paulo” desde o último final de semana. Nesta terça-feira (22), o diário paulista revela que uma entidade catarinense ligada ao PC do B assinou contrato de R$ 16 milhões com a pasta, mesmo depois de ter falhado na execução do projeto social.

O convênio milionário firmado entre o ministério e o Instituto Contato, presidido por Rui de Oliveira – filiado ao PC do B -, foi publicado no Diário Oficial da União no último dia 17. O objetivo é beneficiar 25 mil crianças nos próximos dois anos, com a criação de 250 núcleos do projeto esportivo. Porém, o mesmo instituto teve um outro contrato rescindido em dezembro pelo ministério “tendo em vista o não cumprimento do objeto pactuado e das metas físicas e financeiras previstas no plano de aplicação”.

“Isso é resultado do aparelhamento político promovido pelo governo em vários segmentos. O PT tem partidarizado a coisa pública, o que é terrível. Não podemos concordar com isso e devemos denunciar essa situação”, alertou Jorginho Mello.

O “Estadão” enviou uma equipe a Florianópolis (SC) que constatou problemas sérios na execução do programa em núcleos atendidos pelo Instituto Contato. Segundo a reportagem, crianças têm aula de tênis com raquetes de plástico e em uma calçada. Além disso, professores recebem salários atrasados e alunos ganham merenda vencida. “Já nem é novidade, mas infelizmente a educação no Brasil é tratada com descaso. Isso é um absurdo e não se transforma absolutamente nada se não for por meio do ensino”, lamentou o tucano.

Em Santa Catarina, Simone Fraga é quem coordena o programa. Ela também é filiada ao PC do B. O projeto foi uma das principais bandeiras do partido na campanha eleitoral de João Ghizoni no ano passado, quando tentou, sem sucesso, uma vaga no Senado. Ghizoni foi assessor especial do ministro do Esporte, Orlando Silva.

Ministério Público Federal no Piauí e TCU abriram investigações sobre denúncias

→ O Ministério Público Federal instaurou nesta segunda-feira (21) uma investigação sobre a aplicação dos recursos do Segundo Tempo no Piauí. A decisão foi tomada pelo procurador-chefe da República no estado, Marco Túlio Lustosa Caminha. Uma entidade dirigida por membros do PC do B recebeu R$ 4,2 milhões para cuidar do programa, mas abandonou os núcleos esportivos do projeto.

→ O Tribunal de Contas da União (TCU) anunciou ontem que vai fazer um monitoramento do programa. Segundo o tribunal, a ação  faz parte do processo de fiscalização dos órgãos de governo. Mas já existem, segundo reportagem do “Jornal do Brasil”, vários processos no TCU que apontam para irregularidades em licitações  e na execução dos convênios com prefeituras.

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(Reportagem: Djan Moreno/Foto: Divulgação PSDB-SC /Áudio: Elyvio Blower)

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22 fevereiro, 2011 Últimas notícias 2 Commentários »

2 respostas para “Programa aparelhado”

  1. elói hoffelder disse:

    Aiiii….. Meu deputado nos representando bem na capital federal,
    continui assim que o povo catarinence lhe conduzira a outras esferas…
    abraços

    Elói Hoffelder
    vereador psdb

  2. PAULO FIORESE disse:

    Ola Deputado.

    Parabéns. Vc é o nosso Bate Forte de Santa Catarina.

    um abraço

    Vereador Paulinho
    PSDB

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