Manter a ordem


Azeredo cobra mais rigor para impedir que vândalos destruam patrimônio público e privado

azeredoEm pronunciamento, o deputado Eduardo Azeredo (MG) cobrou ações mais enérgicas contra vândalos que se infiltram em manifestações, provocando, segundo ele, uma desordem pública. Para o tucano, estes atos desrespeitam as leis de convivência e mostram falta de cidadania. “Infelizmente se tornaram comuns manifestações que terminam em tumultos e, invariavelmente, deixam como saldo a depredação de bens públicos e particulares e inúmeros feridos”, alertou da tribuna. 

 O deputado ressaltou que não defende uma postura reacionária ou que gere mais violência, mas afirmou que as polícias responsáveis pela manutenção da ordem estão acuadas. “Eu diria até que as autoridades estão constrangidas, uma vez que ações mais enérgicas contra a baderna podem ser mal vistas e mal interpretadas”, destacou o parlamentar, que já governou Minas Gerais.

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Azeredo citou exemplos internacionais de como ligar com essas situações. “A violência de todos os tipos precisa ser enfrentada. Ações mais enérgicas e efetivas contra o vandalismo são necessárias. Em países de democracia histórica como a França, a Inglaterra, a Alemanha e o Canadá, autoridades policiais são apoiadas no combate aos baderneiros. O cumprimento das leis de convivência e a garantia da segurança são, isso sim, posturas de vanguarda”, declarou.

Nesta semana, por exemplos, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro foram palco de manifestações violentes protagonizadas pelos chamados black blocks, grupo adepto de estratégias anarquistas que se caracterizam por usar roupas e máscaras negras, cobrindo o rosto para não serem identificados. Eles deixaram rastros de vandalismo e prejuízo a bens públicos e privados. Na capital paulista, ônibus e bancos foram alvos de depredação; “Há uma afronta ao direito da maioria dos cidadãos brasileiros, que são os grandes prejudicados pelo vandalismo”, disse o deputado.

Punição maior
Em seu mandato como senador, Azeredo apresentou o Projeto de Lei 53/2007, que aumenta as penas para crimes contra o patrimônio público. A proposta já foi aprovada pelo Senado e tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. “Invasões de prédios públicos e de lotes e greves de caráter político são cada vez mais frequentes. E as reintegrações de posse definidas pela Justiça não têm sido cumpridas. O saldo dessas manifestações acaba sendo a depredação e os feridos”, exemplificou o tucano.

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18 outubro, 2013 Sem categoria, Últimas notícias Sem commentários »

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