Prejuízo
Péssimo desempenho da Petrobras é resultado da ingerência política do PT, avalia Colnago
A má gestão do governo do PT tem trazido inúmeros prejuízos à Petrobras, na avaliação do deputado César Colnago (ES). O valor de mercado da empresa está cada vez menor. Com a queda das ações, a estatal está cotada na bolsa de valores a R$ 224,8 bilhões, o correspondente a 65,5% de seu patrimônio líquido. O levantamento é da Consultoria Economática. Para Colnago, os péssimos resultados da companhia são fruto da ingerência política petista.
“A ingerência política na Petrobras atingiu níveis nunca antes vistos neste país, é o retrato mais pronto e acabado de que uma gestão malconduzida pode acarretar a um patrimônio nacional”, afirmou o tucano. “É o exemplo mais acachapante de como o uso de uma empresa pública por interesses populistas, demagógicos e politiqueiros pode levar ao buraco em que se encontra hoje a Petrobras”, acrescentou.
Segundo o parlamentar, desde que o PT chegou ao poder, há 10 anos, a empresa deixou de cumprir todas as metas de produção. “Em 2012, novamente o resultado não foi alcançado e as previsões dão conta de que neste ano a produção deve se manter estagnada”, apontou. “Onde quer que se analise o balanço da companhia, os resultados são péssimos. O lucro caiu 36% em relação a 2011, na maior queda anual em quase seis décadas de história, e a produção de petróleo caiu 2% no ano passado”, destacou.
Colnago apontou que a Petrobras já teve seu lucro reduzido quatro vezes durante o governo do PT: em 2004, 2007, 2009 e 2012. “Sob o peso da má gestão do governo do Partido dos Trabalhadores, a maior estatal brasileira continua adernando e só não naufragou de vez em razão da musculatura que conseguiu acumular depois da abertura do mercado brasileiro à concorrência privada na década de 90”, disse.
De acordo com o deputado, uma das razões mais evidentes para o mau desempenho da Petrobras ano passado é o uso que o governo petista faz da empresa como âncora da inflação. “Em 2012, o rombo foi de R$ 22,9 bilhões. No ano passado, a empresa, que por décadas foi a maior do Brasil, passou a valer menos que a Ambev.”
(Reportagem: Alessandra Galvão/ Foto: /Áudio: Elyvio Blower)
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