Prejuízo bilionário

Para Domingos Sávio, governo petista devasta Petrobras com maus negócios e loteamento

Para o deputado Domingos Sávio (MG), a população brasileira está assistindo o governo petista destruir aos poucos a Petrobras. O tucano comentou a denúncia da revista “Veja” de um dos piores negócios já feitos na história da estatal: a compra de uma refinaria nos Estados Unidos. A Petrobras já queimou US$ 1,18 bilhão com a unidade, que recebeu apenas uma oferta de compra de US$ 180 milhões. Ou seja, a petrolífera conseguirá pouco mais de um décimo do valor pago.

Em 2006, a Petrobras comprou 50% da refinaria em Pasadena, no Texas, considerada velha e defasada. A outra metade ficou com a trading belga Astra Oil. Mais tarde, a Petrobras comprou as ações da empresa belga e ficou como única da dona refinaria. Há seis meses, a estatal brasileira decidiu vender a refinaria, mas recebeu uma mísera proposta. O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga o possível rombo caso a Petrobras venda a unidade.

Para Sávio, é difícil calcular o estrago. “A corrupção é mais repugnante, mas a incompetência também promove prejuízo. E o governo do PT consegue essas duas tragédias da administração pública. É um governo que diariamente recebe denúncia de corrupção e a cada dia se mostra mais incompetente”, afirmou.

O tucano disse que a compra era um prejuízo anunciado, já que a então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, identificou que não era um bom negócio para o Brasil. “No entanto, a incompetência do governo federal, que loteou a Petrobras como cabide eleitoreiro, fez esse péssimo negócio. Embora até agora não tenha evidências de corrupção, já está evidente a incompetência. E quem paga a conta? O povo brasileiro”, alertou.

Para o deputado, o PT está acabando com a Petrobras, que é um símbolo de orgulho para o país, com o loteamento. “Estamos assistindo o PT literalmente destruir a Petrobras. Fizeram uma espécie de privatização da companhia, transformando-a num feudo do PT durante o governo Lula”, finalizou.

A revista “Veja” informa que a presidente da empresa, Graça Foster, hesita em aceitar a oferta de US$ 180 milhões pela venda, o que a forçaria a assumir publicamente o rombo de US$ 1 bilhão.

(Reportagem: Artur Filho/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Elyvio Blower)