Legado bendito
Para José Aníbal, privatizações do governo FHC trouxeram benefícios à máquina pública e à sociedade brasileira
O deputado José Aníbal (SP) destacou nesta sexta-feira (8) os benefícios que a privatização de setores da economia trouxeram aos cofres públicos e à sociedade brasileira. O parlamentar ressaltou que uma das maiores vantagens foi a democratização da telefonia com a privatização da Telebrás, em 1998, pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Na época, havia telefones em apenas 32% dos lares brasileiros. Em 2009, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, os telefones, fixos ou celulares, chegavam a 84,3% das residências.
“O resultado é o que está aí, mais de 180 milhões de celulares, boa competição entre as empresas, tarifas menores e acesso de todos os brasileiros à telefonia”, afirmou o parlamentar. De acordo com reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, mesmo no governo Lula, que se diz contras as privatizações, houve desestatizações como as dos bancos estaduais do Maranhão e do Ceará, além da concessão à gestão privada de 2.600 quilômetros de rodovias federais.
Para o deputado, as privatizações são essenciais para que o governo se concentre em resolver problemas mais urgentes da população como saúde, educação e segurança pública. “As privatizações, as quebras dos monopólios fizeram a Petrobras ser essa gigante, que é uma das maiores empresas do mundo. E também a Vale do Rio Doce, que é uma das maiores mineradoras e recolhe de impostos ao governo, por ano, um valor muito maior do que ela custou”, acrescentou o tucano.
Dados comprovam redução da dívida pública
→ O estudo divulgado pelo “Estado de S. Paulo” analisou todas as empresas privatizadas desde 1991 e constatou demonstrações financeiras positivas. A conclusão foi que houve um generalizado aumento de lucratividade e de eficiência operacional nas empresas privatizadas.
→ Em 2006, o economista-chefe do banco Santander, Alexandre Schwartsman, fez uma análise que mostrava a importância fiscal do processo de privatização. Segundo suas estimativas, naquela época a relação entre a dívida pública e o PIB, que estava em 50,1% do PIB (hoje é de 41,4%), seria 9,6 pontos percentuais maior, atingindo quase 60%, caso os recursos da privatização não tivessem sido usados para abater o endividamento. (Reportagem: Renata Guimarães / Foto: Eduardo Lacerda)
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