Direto do plenário – 11/04/11

Durante a campanha política, a candidata Dilma Rousseff garantiu à população que não haveria aumento de impostos. Mas estamos sendo surpreendidos com a decisão do ministro da Fazenda de aumentar o IOF pela segunda vez. O objetivo claro do aumento do imposto foi simplesmente arrecadatório. E não é uma arrecadação para fazer ajuste fiscal, mas para provocar mais gastos.”

Deputado Jutahy Junior (BA), ao criticar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras, anunciado pelo ministro Guido Mantega.

O governo vive situação surrealista. Herdeira de erros e danos gerados pelo ex-presidente Lula, encobertos pelo marketing propagandístico, ela não pode enfrentar com transparência a verdadeira herança maldita. Isso porque foi responsável e ativa geradora, já que era apresentada como administradora geral dos programas. É, portanto, herdeira sacramentada e fiel depositária do descontrole das contas públicas.”

Líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), ao fazer balanço da situação econômica do Brasil nos primeiros meses de mandato da presidente, que completou cem dias com alto descontrole das contas públicas.

A presidente Dilma deu ênfase à reforma política, apresentando o tema como prioridade da nação. Era de se esperar que viesse do governo uma palavra, uma linha, uma orientação, um ponto de vista. Nada! A presidente apontou a reforma tributária como exigência inadiável da Justiça, do desenvolvimento e da saúde fiscal do governo. Chegou a enunciar o método do fatiamento para viabilizá-la. Até agora não chegou ao Congresso nenhuma ínfima fatia. Nada!”

Senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), ao recordar que a presidente Dilma Rousseff definiu como prioridade as reformas política e tributária, mas até agora não fez nada para viabilizá-las.