Direto do plenário – 25/03/11

Recorreram à greve, como último recurso, contra condições degradantes de trabalho, contra salários de fome. Não deveriam estar nessa situação, porque são contratados por grandes empresas para executarem obras que estão na vitrine no Brasil, que têm ou teriam o condão de lançar o país na conquista de um futuro melhor.”

Não poderiam essas obras apresentar condições tão inadequadas de trabalho para os operários que as constroem. O mínimo que se espera do governo que as contratou é que zele pelos direitos e pela saúde dos trabalhadores, pelo meio ambiente e pela sobrevivência das comunidades atingidas. Nada disso até agora vem sendo respeitado.”

Senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), ao alertar que cerca de 80 mil trabalhadores das maiores obras em andamento pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já recorreram à greve este ano para reivindicarem condições dignas de trabalho.

Recebemos na última quarta-feira o presidente e o vice-presidente da Associação dos Municípios de Alagoas, que nos relatavam as dificuldades por que passam os municípios. Hoje, para manter cada equipe do PSF, essas localidades recebem apenas R$ 9 mi, valor totalmente defasado, que tem de ser complementado em quase 3 vezes. Apelamos ao Ministério da Saúde para que reveja a política em relação ao PSF e solicitamos a reavaliação dos valores destinados ao programa, porque essa situação vem penalizando os municípios mais pobres do Nordeste.“

Deputado Rui Palmeira (AL)