Administração eficiente
Política de combate à aids foi modelo na gestão tucana
Enquanto nos governos do PT os pacientes com HIV sofrem com a falta de remédios, no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) a política de combate à aids foi reconhecida internacionalmente e serviu de modelo de ação bem-sucedida na prevenção, no controle e na assistência aos portadores do vírus HIV. Três medicamentos para combater a infecção pelo vírus da aids estão em falta em partes do país, prejudicando quase 40 mil pessoas, segundo reportagem do jornal “O Estado de São Paulo”.
O desabastecimento de medicamentos não é novidade. No ano passado, durante a gestão do ex-presidente Lula, pacientes com aids enfrentaram a falta de quatro medicamentos. Na época, estimou-se que 176,1 mil pacientes tenham sido afetados pela ausência de remédios. De acordo com o Estadão, calcula-se que 92% das pessoas em tratamento usam uma das drogas que faltaram em 2010.
Entre 1997 e 2001, custo do tratamento caiu 48%
→ A população assistida por medicamentos estratégicos para o tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids em 1997 era de 35.900 pessoas. Em 2002 esse número subiu para 140.000.
→ O Ministério da Saúde conteve a velocidade com que a doença vinha progredindo no Brasil. De 1991-1995 eram 14 casos de aids por 100 mil habitantes; de 1996-2001 foram registradas 11,2 ocorrências. Entre 1995 e 1999, caiu pela metade o número de mortes em decorrência da Aids, passando de 12 por 100 mil habitantes, em 1995, para 6 por 100 mil habitantes, em 1999.
→ O modelo brasileiro de combate à aids permitiu em seis anos uma significativa melhoria de qualidade de vida do paciente portador do vírus HIV. Entre 1997 e 2001 foi reduzido o custo do tratamento em 48% e foram diminuídas a quantidade e a duração das internações. Em 1996, ocorriam em média 1,7 internações por pacientes com o vírus. Em 2010, foi registrada 0,3 internação por paciente, o que representa uma redução de 82%.
→ O governo FHC conseguiu baixar os preços dos medicamentos destinados ao tratamento de portadores do HIV, num episódio que ficou conhecido como “guerra das patentes”. A redução foi possível em decorrência das intensas ações junto aos organismos internacionais em torno da questão.
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