Jutahy cobra posicionamento de governador diante de invasão de fazendas na BA
O deputado Jutahy Junior (BA) criticou a omissão do Governo da Bahia no episódio de invasão de terras no município de Correntina, no oeste do estado. Mais de 500 invasores depredaram pelo menos duas grandes propriedades rurais da região e parte do patrimônio dos locais. Houve relatos de agressão a trabalhadores e prejuízos ao proprietário. Na avaliação do deputado, a única certeza dada pela Secretaria Estadual de Segurança até o momento foi a de que os responsáveis pelo ocorrido ficarão impunes.
“Isso é inacreditável e inadmissível! Estamos esperando uma palavra do governador Rui Costa, que está omisso, calado”, cobrou Jutahy nesta segunda-feira (6). De acordo com ele, o episódio gera insegurança e afugenta investimentos em uma das regiões mais promissoras do país.
Conforme relatou, a região é forte produtora de soja, café, milho, cebola, cenoura e feijão e fornece produtos para todo o país. “Essa invasão traz insegurança jurídica para novos investimentos no campo, logo naquela região que é um exemplo de crescimento, fruto do trabalho de brasileiros que estão estimulando a produção e fazendo com que se produza mais de 5 milhões de toneladas desses e de outros produtos por ano. Não é compreensível que até o dia de hoje o governador não tenha dado uma única palavra sobre esse gravíssimo episódio ocorrido.”
Jutahy afirma que as autoridades têm o dever de garantir aos produtores e trabalhadores rurais a segurança necessária. “Nós queremos investimentos, riqueza, produção. Para isso temos que ter segurança para o proprietário, para o trabalhador. Foram agredidos também trabalhadores daquela propriedade, que sofreram constrangimentos pelo tipo de invasão que ocorreu. Nós não podemos aceitar riscos para quem trabalha, para quem produz, simplesmente por omissão do Governo da Bahia. Nós não aceitamos isso e queremos uma ação rápida do governo e da Polícia Militar da Bahia para não permitir mais esse absurdo”, reforçou.
Segundo o portal G1-Bahia, mais de 1000 pessoas teriam invadido as propriedades em protesto contra o sistema de irrigação utilizado por elas. O grupo teria até ateado fogo no galpão de uma delas.
(reportagem: Djan Moreno/foto: Alexssandro Loyola)
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