Saúde
A pedido de Barbosa, comissão debate problemas acarretados por lesão medular
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência debate, nesta quarta-feira (20), questões relacionadas à lesão medular. De acordo com o deputado Eduardo Barbosa (MG), que propôs o debate, o Ministério da Saúde estima haver no Brasil mais de 10 mil novos casos de lesão medular ao ano. Cerca de 80% das vítimas são homens e 60% têm entre 10 e 30 anos de idade. O debate será realizado a partir das 15h no Plenário 13.
“Uma lesão na medula espinhal resulta em interrupção na comunicação entre o cérebro e os órgãos e membros localizados abaixo da lesão verificando-se, em consequência, a imobilidade, levando pessoas acometidas por esse tipo de lesão a depender comumente de uma cadeira de rodas”, explica Barbosa.
O parlamentar destaca que pessoas acometidas com a lesão têm afetado também o controle neurológico da micção, o que as leva a depender de cateterismo para esvaziar a bexiga. “Diante da existência de novas tecnologias para prevenir os problemas renais decorrentes da lesão medular, no que se refere ao cateterismo para os pacientes brasileiros, entendemos ser oportuno o debate sobre a política pública de saúde com foco nessas questões”, afirma Barbosa.
Já confirmaram presença: o doutor em Urologia pela Unifesp, chefe do Departamento de Urologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), José Carlos Truzzi; a enfermeira estomaterapeuta do HC de Curitiba e mestre em Tecnologia em Saúde pela PUC-PR, Gisela de Assis; o atleta paralímpico de Rugby em Cadeiras de Rodas, Rafael Hoffmann. Também foi chamado representante da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec).
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