Impacto na economia
Por sugestão de Vitor Lippi, Minas e Energia formará subcomissão para avaliar uso de energias renováveis
A Comissão de Minas e Energia aprovou nesta quarta-feira (28) requerimento do deputado Vitor Lippi (SP) que pede a criação de subcomissão permanente para avaliar a importância do uso das energias renováveis na matriz energética brasileira. De acordo com o tucano, o objetivo é analisar e estudar estratégias de geração de energia eólica e solar, especificamente, bem como o impacto destas novas energias na economia do país.
O Brasil, devido à ampla variedade de recursos naturais e condições climáticas, tem grande potencial para promover melhor eficiência no setor energético, sendo o maior gerador de energia eólica da América Latina, segundo a organização internacional Global Wind Council (GWEC).
Atualmente há 419 usinas eólicas em funcionamento e 153 em construção. Tanto no campo da energia eólica, quanto solar, o país ocupa o 5º lugar no ranking mundial.
Segundo o deputado, é preciso ter uma visão estratégica diante do gerenciamento das energias renováveis no país, de forma que contribua não só para o desenvolvimento sustentável, mas para o lado econômico e social também. Apesar da energia eólica ser o ponto central, as expectativas com a energia solar são as melhores.
“Consideramos a energia solar, em especial, muito inteligente. Ela gera emprego, porque o Brasil precisará de manufatura, os equipamentos exigem mão de obra intensiva, assim como a instalação desses equipamentos nas residências. Além disso, ele traz um outro aspecto fundamental para a sociedade, vai reduzir o custo da energia elétrica das famílias”, destaca. A expectativa é de que, com a introdução de captação de energia solar nas residências, o valor das contas de energia elétrica caia pela metade.
A produção dos equipamentos será um dos pontos centrais a serem discutidos na subcomissão. “Nós temos dois caminhos: ou vamos importar equipamentos e gerar emprego lá fora, ou vamos estruturar o país para que ele tenha o melhor ambiente possível para produzir os equipamentos para instalação e também exportá-lo”, enfatiza.
Para o deputado, a questão será tratada como uma oportunidade de promover mudança no panorama econômico brasileiro e melhorar estrategicamente o sistema e todos os aspectos relativos à produção de energia renovável. “É praticamente uma nova economia que vem romper com o passado para que nós não sejamos apenas consumidores, mas produtores de energia”, finaliza.
(Sabrina Freire/ Foto: Alexssandro Loyola)
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