Economia

Depois de dois anos de queda, PIB cresce 1% no primeiro trimestre de 2017

Os especialistas apontaram que o resultado foi puxado pelo bom desempenho da agropecuária – que cresceu mais de 13% em relação ao trimestre anterior.

O Brasil voltou a dar sinais de recuperação da economia com uma alta de 1% no Produto Interno Bruto (PIB). O crescimento vem depois de oito quedas consecutivas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que divulgou o índice nesta quinta-feira. No 2º trimestre de 2015, o país entrou na chamada “recessão técnica”, quando acumulou dois trimestres seguidos de contração. O economista e deputado Luiz Carlos Hauly (PR) recebe a notícia com otimismo, e aponta um novo caminho para a recuperação do Brasil.

“Foi com muita satisfação que vimos que a ajuda da agricultura, o que nós votamos aqui nesse período, ajudou a tirar do retrocesso, da recessão e da depressão econômica. Esse é um reflexo dos projetos que votamos aqui na Câmara dos Deputados no ano passado. O teto [dos gastos públicos], a terceirização e a reforma trabalhista. O esforço que estando tendo para fazer as mudanças no Brasil”, declarou.

Os especialistas apontaram que o resultado foi puxado pelo bom desempenho da agropecuária – que cresceu mais de 13% em relação ao trimestre anterior. Esse foi o maior crescimento do setor em mais de 20 anos. Todas as atividades ligadas à agropecuária, incluindo insumos, produção, agroindústria e distribuição como comércio e transporte, também ajudaram a levantar a economia. Para o deputado Miguel Haddad (SP), o crescimento só foi possível por conta da saída do PT do governo.

“O crescimento do agronegócio em torno de 13% demonstra claramente a importância do agronegócio no desenvolvimento econômico do país como um todo. A possibilidade do desenvolvimento econômico do Brasil só é e só foi possível em função do impeachment. Se a ex-presidente Dilma estivesse a frente do governo os nossos números seriam piores que aqueles de 1 ano atrás. Esse aumento do PIB de 1% é uma sinalização muito clara de que estamos num caminho correto”, afirmou.

Em 2016, a economia encolheu 3,6%, e o país enfrentou o segundo ano seguido de recessão. A safra recorde deste ano também beneficia o consumidor brasileiro. A oferta de alimentos nas prateleiras é maior, fazendo com que os preços baixem no mercado interno. O feijão, por exemplo, que foi vilão da inflação no ano passado, ficou mais barato este ano.

(Da Agência PSDB)