Esclarecimento
O caminho desse inquérito será o arquivamento pela absoluta falta de provas, diz Betinho Gomes em entrevista
Em entrevista a rádio Jornal do Commercio de Pernambuco, nesta quarta-feira (12/04), o deputado Betinho Gomes (PE) reafirmou sua indignação por ter seu nome incluído na relação dos parlamentares que são alvos de inquéritos autorizados pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
O tucano relatou que está sendo acusado por dois delatores da Odebrechet por suposto favorecimento na aprovação de benefícios fiscais na construção do projeto Reserva do Paiva, localizado no Cabo de Santo Agostinho, na região metropolitana do Recife.
“Estou sendo acusado por dois delatores que nunca os vi na minha vida. Isso é o que me deixa indignado. Eles dizem que recebi recursos na eleição para prefeito do Cabo, em 2012, e para deputado federal em 2014 para beneficiar o projeto Reserva do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, com aprovação de benefícios fiscais. Um absurdo, porque os benefícios fiscais foram decididos pela prefeitura do Cabo, município do qual nunca fui prefeito, e aprovados pela Câmara da cidade, da qual nunca fui vereador. E um detalhe importantíssimo: os dois vereadores ligados a mim à época – Arimatéia e Ricardinho – votaram contra esses benefícios fiscais enviados pela prefeitura”, relatou.
Betinho Gomes considera a denúncia “insustentável” e acredita que, com tranquilidade, provará sua inocência em relação ao assunto. “Tenho certeza de que o caminho desse inquérito será o arquivamento pela absoluta falta de provas. Meus maiores patrimônios são meu nome e minha honra e, neste momento, estou sendo de alvo de uma acusação infundada, leviana e irresponsável porque mais uma vez repito: como eu iria ajudar na aprovação de incentivos fiscais para empreendimento no Cabo se nunca fui prefeito nem vereador da cidade?! E esse projeto nunca passou pela Assembleia Legislativa quando, à época, eu era deputado estadual”, informou.
(Do PSDB-PE)
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