Omissão
Tripoli condena indisposição de Dilma para propor reformas no início do mandato
O deputado Ricardo Tripoli (SP) avaliou nesta segunda-feira (17) como negativa a mudança de postura da presidente Dilma Rousseff em relação às reformas fundamentais para o país, como tributária, a política e a previdenciária. Apesar de defendê-las durante a campanha e em seu discurso de posse, a petista tem afirmado a interlocutores que “não vale a pena investir” em mudanças “que impliquem custo político e consumo de energia monstruosa neste início de mandato”. Para o tucano, a presidente erra ao deixar de lado os interesses do Brasil logo no começo do seu governo, período em que geralmente o novo chefe do Poder Executivo lidera mudanças consideradas estratégicas para o país.
O parlamentar criticou a atitude da presidente e lamentou que temas essenciais para a nação sejam tratados dessa maneira. “É muito ruim fugir de um debate importante e fundamental para o Brasil. As reformas vão dar mais agilidade, combater a burocracia e dar um grande retorno. Se eximir dessas grandes alterações é um retrocesso, porque estaremos deixando de dar um salto de qualidade”, afirmou.
Para Tripoli, Dilma dá uma demonstração de que o país pode entrar em um processo de retrocesso bastante prejudicial. Segundo ele, deixar de debater e realizar as reformas é uma maneira ruim de enfrentar um problema que faz parte do processo democrático. O deputado afirmou ainda que as reformas são “a grande expectativa da população brasileira”.
Em relação às alterações no modelo previdenciário, o tucano defende que seja criado um fundo de pensão capaz de alocar recursos para fazer os pagamentos dos aposentados de maneira justa e sem peso para o Estado. “Essa é um discussão primordial e temos que equacionar o problema porque o governo entende que gasta muito e o aposentado entende que ganha pouco”, destacou. Atualmente os gastos com aposentadorias já estão num patamar alto, de 8,5% do PIB, e poderão chegar a 16,5% em 40 anos em virtude do progressivo processo de envelhecimento da população.
No que diz respeito a eventuais mudanças no sistema político, o deputado Arnaldo Madeira (SP) afirmou, em comentário citado pela coluna de Dora Kramer no jornal “O Estado de S. Paulo”, que o país precisa “de uma democracia representativa de fato”. Para isso, o tucano propõe a substituição do atual modelo da eleição proporcional pelo voto distrital ou distrital misto, no qual cada estado é dividido por distritos correspondentes ao número de vagas na Câmara.
Neste modelo, os distritos elegem o seu representante. Dessa forma, segundo Madeira, o eleitor sabe em quem votou e o parlamentar eleito pode ser cobrado e fiscalizado mais de perto. Ainda de acordo com o tucano, além de aproximar os eleitores dos eleitos, nesse sistema os congressistas dariam mais importância para a opinião pública. Ao longo da legislatura que está na reta final, outros deputados do PSDB também defenderam modificações no sistema eleitoral.
No campo tributário, mudanças apenas pontuais
→ Na área tributária, o governo Dilma já sinalizou que também não deve realizar uma grande reforma, mas apenas concentrar esforços pela aprovação de três ou quatro projetos pontuais na estrutura tributária.
Mas na campanha, essa era a “reforma das reformas”
“Sou favorável à reforma tributária. Assumo o compromisso porque é a reforma das reformas.”
Dilma Rousseff, então candidata do PT à Presidência, durante o Encontro da Indústria com os Presidenciáveis, realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em maio.
baixe aqui(Reportagem: Djan Moreno/Foto: Eduardo Lacerda/Áudio: Elyvio Blower)
Dep. Ricardo,
Com referencia aos gastos com os aposentados, da forma que o governo define, é preciso refazer estes conceitos, tendo em vista que é debitado no caixa da previdencia gastos com aposentadoria daqueles que nunca contribuiram, ai é que está o êrro. E preciso separar o joio do trigo.
Ricardo Tripoli.
A presidente Dilma, deve ser cobrada pelos os compromissos assumidos durante a campanha. o dificil talvez seja cumpri-las; pois a contrario do seu atensessor se quer até o momento procurou conversar com os movimentos sociais e Sindicatos. parece que a mesma caminha para ouvir pouquissimas pessoas e o deputados com as institruições até o presente ainda não deus e se quer observamos algum gesto.
abraço Ramalho da Construção
Para mudar é preciso conhecer a fundo o que se pretende com a mudança qual o objetivo, quais as consequências. Tem que ouvir os mais esperientes no assunto,escutar suas propostas, analisar, debater questionar.Para melhorar, não pecisa ser gênio, mas e necessario humildade para reconhecer quando precisa de ajuda para resolver os problemas do país.Infelismente este não é o caso do PT. OBS:(Desabafo-tem muito pedagogo formado que não consegue dar aula na rede publica) Professor formado não presisa pagar para fazer prova para tentar uma vaga nas redes publicas, ele precisa ser contratado e saber que se ele fizer uma prestação ele tera como pagar. Professor quer salários justos e não premio. Quer salário base justo e não esmola