Celebração
Tucanos prestam homenagem a Pernambuco em solenidade pelo Bicentenário da Revolução de 1817
Nesta terça-feira (7), foi promovida na Câmara sessão solene alusiva ao Bicentenário da Revolução Pernambucana de 1817, eclodida em 6 de março. O movimento é considerado um dos maiores episódios de caráter revolucionário do período colonial brasileiro. Representantes do PSDB prestaram suas homenagens enaltecendo a história e as riquezas do estado que representam.
Segundo o deputado Guilherme Coelho (PE), na época havia vontade de lutar e não se aceitava a má distribuição de recursos pela coroa portuguesa. Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade inspiraram a revolução. O tucano enfatiza que a data demonstra a importância da luta para o equilíbrio federativo e, assim, um país justo e com oportunidades para todos. “Viva Pernambuco!”, clamou.
O ministro das Cidades, deputado licenciado Bruno Araújo, compareceu para prestar sua homenagem e relembrar a atuação dos governadores que valorizaram o estado e suas riquezas. “Pernambuco é um estado de ensinamentos. Quanto mais Pernambuco clamava por liberdade, democracia e valores modernos, mais era açoitado pelo Império”, relembra o ministro. O tucano ressaltou que Pernambuco já fez fronteira com Minas Gerais, mas foi reduzido ao longo dos anos devido a uma nova divisão territorial. “ Houve a redução do território, mas houve o engrandecimento do seu povo com uma grande diversidade cultural”, afirma.
INDEPENDÊNCIA
A revolução foi um movimento emancipacionista, no qual rebeldes buscaram a independência do Brasil em relação a Portugal. Foi motivado pela insatisfação com a corte portuguesa e suas políticas absolutistas, que promoviam desigualdade econômica com grande impacto sobre a população do Estado de Pernambuco.
O período durou 75 dias. Um grupo formado em sua maioria pelos senhores de engenho, padres, militares e comerciantes, lutou para implantar um regime republicano e elaborar uma Constituição. Derrubaram o governo de Recife (PE), conseguiram instalar um governo provisório independente que tomou várias decisões para garantir direitos e as liberdades individuais da população. Com receio da ampliação do governo, D. João VI organizou uma forte repressão militar que resultou na derrota dos rebeldes e na morte e prisão de seus líderes.
(Sabrina Freire/ Fotos: Alexssandro Loyola e Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)
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