Estrela decadente


Petistas tentam fugir da responsabilidade pela crise que deixaram ao país, reprova Haddad

O PT tenta, a todo custo, negar a responsabilidade pela crise econômica e social na qual lançou o Brasil. Em nota divulgada após reunião do Diretório Nacional, o partido lava as mãos em relação aos desmandos no comando do país ao longo de quase 13 anos e diz absurdos, como o de 25357232212_d994c38212_zque o Brasil se encontra em “estado de exceção”. 

Para o deputado Miguel Haddad (SP), essa negativa da realidade não consegue esconder os fatos que toda a sociedade conhece. Como destaca o tucano, os brasileiros sabem quem foram os reais responsáveis pela derrocada da economia, vítima da corrupção e da irresponsabilidade.

“Essa é a velha tática que sempre utilizaram, nunca assumem a responsabilidade. O problema da corrupção está aí e todos conhecem. A população tem acompanhado tudo e, tenho certeza, sabe quem são os responsáveis por essa situação”, destacou o tucano nesta terça-feira (24).

A chamada “nota de conjuntura” do PT conclama a militância e as bancadas a trabalharem de forma unificada com os movimentos sociais para resistir ao que chamam de “medidas impopulares do governo golpista de Michel Temer”.

Ignorando completamente a situação caótica em que deixaram o país, com inflação acima dos 10%, estatais praticamente quebradas,11 milhões de desempregados e inúmeras obras e projetos parados, os petistas afirmam que o atual governo está implementando uma “profunda contrarreforma econômica, social e política no país” e que a gestão Temer “aprofundou a recessão, ampliou o desemprego e a precarização do trabalho, além de reduzir a renda dos trabalhadores”.

Haddad não estranha o fato de o PT tentar se eximir da culpa pelo mal que fez à nação, pois sempre usou a mentira como método e nunca fez um mea-culpa diante dos equívocos cometidos. O deputado avalia que, muito diferente do que tentam pregar os petistas, o atual governo tem trabalhado para recolocar o país nos trilhos e promover o desenvolvimento com medidas corretas que já começam a surtir efeitos.

“É o velho PT usando os mesmos artifícios. É um partido que foi irresponsável, incompetente e levou o país a esse quadro que hoje nos encontramos, com uma onda de desemprego e inflação”.

A nota petista critica ainda as reformas previdenciária e trabalhista e fala em redução de direitos dos trabalhadores, mas esquece de citar a série de medidas tomadas por Dilma Rousseff que restringiram o acesso a direitos trabalhistas como o seguro-desemprego, o abono salarial e o seguro defeso. Fala ainda de desrespeito às leis, mas não recorda as incontáveis vezes que os membros do mais alto escalão do partido não só infringiram leis, como foram parar na cadeia.  

Em relação ao caos no sistema penitenciário, os petistas dizem que falta projeto e capacidade ao atual governo para enfrentar o crime organizado. Esquecem de dizer que nunca investiram no setor e rejeitaram todos os alertas sobre os problemas do sistema.

“Sobre o crime organizado eles podem falar com autoridade, pois entendem muito. Nesses últimos 13 anos dilapidaram o patrimônio público por meio de uma organização criminosa maquiada de partido político. Falam sobre esse assunto com autoridade porque participam de uma grande organização criminosa”, rebateu Haddad, ao lembrar que os governos petistas nunca tiveram projeto algum para o setor penitenciário.

MODELO FALIDO
Em sua carta de formulação política, o Instituto Teotônio Vilela (ITV) resume o documento divulgado pelo PT ao destacar que nele não há uma linha “que remeta a discussões prementes para repor o país nos trilhos do crescimento, do desenvolvimento sustentável e das conquistas sociais”. Segundo o ITV, os petistas “querem promover a volta do falido modelo de governança que produziu a pior recessão da história brasileira, arregimentou o maior exército de desempregados de que se tem notícia por aqui e protagonizou o maior escândalo de corrupção do planeta”.

 (Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola)

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24 janeiro, 2017 Últimas notícias Sem commentários »

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