Redução de Gastos
Corte de secretarias reflete desenvolvimento da política de austeridade do PSDB, aponta Vecci
Diante da grave crise econômica instalada no país, prefeitos das capitais, eleitos em outubro do ano passado, reiteraram a necessidade de austeridade e implementaram na primeira semana de trabalho um amplo corte de secretarias com o objetivo de enxugar gastos. Segundo levantamento do jornal O Globo desta quarta-feira (11), em 14 prefeituras de capitais foram cortadas 104 secretarias e órgãos com este status. Com a mudança, o número de postos caiu para 533. O maior corte foi feito em Porto Alegre (RS), comandada por Nelson Marchezan Jr (PSDB). Além do prefeito, os tucanos João Doria (SP) e Zenaldo Coutinho (PA) também promoveram cortes.
De acordo com a reportagem, das 37 secretarias existentes na capital gaúcha, restaram 15 na gestão de Marchezan. Ainda não há informação de quanto será a economia com a medida. O prefeito afirmou que não vai apontar um “número cabalístico” para o corte de cargos comissionados, mas abriu um banco de talentos para selecionar quem ocupará essas funções.
Na maior cidade do país, João Doria também adotou a medida. A prefeitura de São Paulo tem agora 22 secretarias, ante 27 existentes na administração anterior. O tucano quer ainda cortar em seis meses 30% dos cargos comissionados.
Já o prefeito de Belém (PA), Zenaldo Coutinho (PSDB), também anunciou que haverá redução da máquina pública, mas ainda não definiu o tamanho.
Para o deputado Giuseppe Vecci (GO), a medida tomada pelos governos tucanos reflete o desenvolvimento da política de austeridade do PSDB e mostra que o partido é a favor da população.
“A estrutura pública foi montada para servir ao cidadão. Quando você tem uma estrutura que custa mais do que o que você leva para o cidadão, isso está errado, inverte o processo de entender que a administração pública foi criada para servir ao povo. Temos que lembrar que nós existimos – toda estrutura política – para poder criar condições para gerar desenvolvimento para os cidadãos em todas as áreas. E é nisso que nossos prefeitos estão pensando neste momento”, avaliou.
Inchaço da máquina
Ainda segundo o tucano, os cortes representam, acima de tudo, o esforço das prefeituras no sentido de diminuir o inchaço da máquina pública. Na avaliação de Vecci, as medidas demonstram a coragem e o trabalho em prol do Brasil feito pelo PSDB.
“Esse cenário de crise tem que ser revertido. Não é um ato contra o servidor, nem contra a quantidade de secretarias. O maior gasto é com a estrutura e, na grande maioria das vezes, não gera benefício para a população. O povo quer qualidade de atendimento, saúde, educação, segurança e, de repente, não sobra nada. Acho que é uma equação que está totalmente equivocada. Os prefeitos do PSDB estão tentando fazer com que retorne à população tudo que ela deseja. Servidor significa servir ao público e não se servir disso”, afirmou.
De acordo com a reportagem, em todas as cidades há também promessas de enxugar os gastos com corte de cargos comissionados. Apesar da ampla redução de postos no primeiro escalão, a maior parte da economia prevista envolve outras medidas de custeio, como renegociação de contratos e redução de frota de carros.
(PSDB)
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