É penta!
Lula vira réu pela quinta vez; para Izalci, cerco ao líder petista vai se fechando cada vez mais
Os processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuam a se amontoar na Justiça. Nesta segunda-feira (19), o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância, aceitou uma nova denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente, acusado de corrupção passiva em ação que investiga a compra de um terreno para a construção da nova sede do Instituto Lula e de um imóvel vizinho ao seu apartamento, em São Bernardo do Campo (SP). Para o deputado Izalci (DF), as acusações contra Lula já não são surpresa para ninguém.
Essa já é a quinta vez que o petista vira réu, em três operações diferentes. Lula responde a três processos na Operação Lava Jato, um na Operação Janus, desdobramento da Lava Jato, e outro na Operação Zelotes. Ao lado o petista, também viraram réus sua esposa Marisa Letícia, o empresário Marcelo Odebrecht, o ex-ministro Antonio Palocci e seu ex-assessor Branislav Kontic, e outras quatro pessoas.
“Na prática, isso só confirma o que eu já vinha dizendo há anos: que ele era o chefe da quadrilha. É natural que o nome dele apareça em todos os lugares. Por enquanto são cinco ações, mas virão outras com certeza. Nós já sabíamos na época da CPI do Carf, na CPI da Petrobras, que essa atuação dele era bem clara. Todos os programas do governo passado tinham algum esquema. Então, esse novo indiciamento não é surpresa nenhuma”, disse Izalci.
O tucano destacou também que o número de denúncias em que o ex-presidente petista é implicado pode ser ainda maior, visto que a Operação Lava Jato ainda tem muito o que apurar. “A cada dia que vai passando, a cada nova etapa sendo deflagrada, o cerco contra o Lula vai se fechando. É uma pá de cal na tentativa do Lula e do PT de se lançar à Presidência da República em 2018”, avaliou.
Na decisão desta segunda, o juiz Sergio Moro determinou ainda o sequestro do imóvel vizinho ao que o ex-presidente Lula mora em São Bernardo. Segundo o magistrado, estão claros os indícios de que o apartamento “foi adquirido com proventos do crime”, sendo recebido por Lula “como propina do Grupo Odebrecht”.
(Da Agência PSDB/
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