Orgulho dos brasileiros
Petrobras vai retomar crescimento com gestão competente e combate à corrupção, avalia Hauly
Após ter seu patrimônio dilapidado durante anos nos governos petistas, a Petrobras entrou em uma nova fase há cerca de seis meses. Nesta segunda-feira (5), o deputado Luiz Carlos Hauly (PR) afirmou que, se a governança e o combate à corrupção continuarem sendo prioridade, é uma questão de tempo para a empresa voltar a ser o que era antes. O tucano elogiou as medidas que vêm sendo adotadas sob o comando do presidente da companhia, Pedro Parente.
Depois de seis meses à frente da empresa, Parente concedeu entrevista ao jornal Correio Braziliense na sexta-feira (2). O executivo garantiu que “acabou a bandalheira na Petrobras” e detalhou as medidas adotadas logo após o verdadeiro desmonte feito nos governos do PT, quando a estatal foi palco do maior escândalo de corrupção do país e para manipulação de preços.
“A Petrobras tem que ser profissionalizada e ninguém melhor do que o Pedro Parente, um grande administrador reconhecido internacionalmente, para presidi-la. Desejamos que ele continue firme, com austeridade, competência, austeridade e eficiência administrando a maior empresa do país”, apontou Hauly.
O deputado afirma que a Petrobras precisa ser um modelo para as demais estatais, livre da corrupção, com austeridade e profissionalismo. É nesse sentido que a companhia tem andado. A pretensão de Pedro Parente é fazer com que, em cerca de quatro anos, a empresa esteja com uma dívida tão leve quanto a que existia em 2009, equivalente a uma vez a sua geração de caixa.
Em 2014, essa relação chegou a 5,3 vezes, ou seja, um salto de US$ 100 bilhões em apenas cinco anos. Para isso, o presidente da companhia acredita ser necessário haver liberdade de fixar o preço dos combustíveis de acordo com parâmetros econômicos. Ele garante que o presidente Michel Temer não intervirá em sentido contrário, como fazia Dilma Rousseff.
Pedro Parente acredita não haver mais risco de a rentabilidade da Petrobras ser desviada para o bolso de criminosos. Para acabar com a corrupção, a empresa tomou medidas duras. Hoje todos os fornecedores passam por uma avaliação de integridade; nenhuma decisão é tomada individualmente; a nova lei de governança das estatais é seguida à risca, o que cria um sistema de controle interno e tem vários mecanismos de prevenção; contratos antigos passam pelos mesmos processos.
O presidente também afirma que a relação com as empresas deverá ser permeada por um acordo de compliance. São os principais objetivos da companhia, junto ao combate à corrupção, o cumprimento do plano estratégico e redução do endividamento, que é a síntese dos problemas que aconteceram no passado.
Para Hauly, está nítido que a empresa vive um novo tempo. Segundo o deputado, apesar das dificuldades existentes para reconquistar capital e recuperar-se das perdas geradas pela corrupção e a má gestão, é possível reverter o quadro com trabalho sério.
“A gestão profissional, o combate à corrupção e ao desperdício, é um trabalho longo, pois foram mais de 13 anos de destruição da empresa. Mas acreditamos nisso. A torcida agora é para que o trabalho feito seja capaz de trazer de volta o desenvolvimento, que é para todos os brasileiros”, apontou o deputado.
O tucano destacou ainda que a nova lei que mudou as regras de exploração do pré-sal foi um importante passo no processo de recuperação da empresa. Pela nova regra, sancionada na semana passada pelo presidente da República, a Petrobras deixa de ter obrigatoriedade de atuação como operadora única de todos os blocos contratados pelo regime de partilha de produção em áreas do pré-sal.
Na avaliação de Hauly, as novas regras de prospecção fazem a Petrobras estar alinhada com a modernidade e em busca de avanços. Na entrevista ao Correio, Pedro Parente disse ter segurança de que a abertura do pré-sal à operação autônoma de outras empresas ajudará o país, sem provocar qualquer prejuízo à estatal.
(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola)
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