Modelo fracassado


Fracasso do PT nas urnas comprova descontentamento popular, avaliam tucanos

rochacuryDeputados do PSDB avaliam que a sociedade deu um recado no último domingo (30), no segundo turno das eleições municipais. O fracasso do PT em todo o país revelou o descontentamento do povo com a corrupção e a gestão irresponsável, afirmaram da tribuna os deputados Eduardo Cury (SP) e Rocha (AC).

O resultado das eleições indica a reprovação do modelo implementado nos últimos 13 anos, com Lula e Dilma, acredita o parlamentar do Acre. Para Rocha, o modelo petista quebrou os fundos de pensão, criou esquemas como mensalão e petrolão, e usou recursos do BNDES para financiar obras sem interesse nacional.

O Partido dos Trabalhadores caiu de 638 prefeitos eleitos em 2012 para 254 em 2016. Os petistas disputaram segundo turno em sete municípios, mas não ganharam em nenhum. Foi uma retração de 60% em número de prefeituras. “A eleição de 2016 mostrou claramente que o PT não consegue mais enganar a nossa população”, declarou Rocha.

Segundo Rocha, existe uma expectativa pela mudança da classe política, como tem sido visto nas diversas fases da Operação Lava Jato. O discurso demagógico do “golpe” foi enterrado com o resultado das eleições, acredita. “Assim como se enterrou boa parte dos discursos que são levantados nesta tribuna pelo PT, esses que ganharam a eleição com recursos da Petrobras, dos fundos de pensão, e de diversos outros casos de corrupção”, completou.

Na avaliação de Eduardo Cury, a população deixou claro nas urnas que que não concorda com o discurso demagógico e populista daqueles que se diziam vítimas de “golpe”. O tucano alerta que esse discurso, infelizmente, não vai terminar tão cedo. “Mas tenho certeza que ele não encontra mais eco em qualquer cidadão que preste atenção no que ocorreu no país”, disse.

O tucano comentou o índice de abstenção nessas eleições. Em algumas cidades, o total de votos brancos e nulos variou de 25% a 40%. Cury destaca que o índice não é um risco à democracia, uma vez que ele chega a 50% em países de primeiro mundo. “No meu conceito, o voto é um direito e não um dever. Se a pessoa não se sente confortável em votar, não há nenhum problema nisso”, defendeu.

(Da redação/ Fotos: Alexssandro Loyola)

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1 novembro, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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