Tema fundamental


Sob o comando do PSDB, comissões da Câmara e do Senado priorizam propostas para melhorar segurança pública

Pedro Vilela preside audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

Pedro Vilela preside audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

À frente das Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara e do Senado, o PSDB vem mostrando que as pautas relativas à segurança pública do país são prioridade para o partido. Desde maio, quando o deputado Pedro Vilela (AL) assumiu a presidência, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) já debateu temas como os reflexos de seus trabalhos nas Forças Armadas, o alinhamento com o Ministério da Defesa e a segurança nos Jogos Olímpicos.

No Senado, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CRE) é presidida desde o início de 2015 pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Durante esse período, o órgão realizou importantes discussões sobre a defesa nacional, organizando audiências públicas para debater temas como a reformulação da Estratégia Nacional de Defesa, projetos estratégicos para as Forças Armadas brasileiras e uma nova Lei de Migração para o país.

Entre as principais atribuições dessas comissões estão a apreciação de projetos de lei, tratados internacionais e outras proposições que se refiram às áreas de defesa e de política externa do país. Dentro desse universo estão, por exemplo, assuntos relacionados às fronteiras brasileiras e áreas consideradas indispensáveis à defesa nacional, às Forças Armadas, e a políticas de defesa nacional.

Primeiro vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o deputado Luiz Carlos Hauly (PR) disse que o colegiado priorizou assuntos de real interesse dos brasileiros ao longo dos trabalhos desde o ano passado.

“Na parte de Defesa Nacional, nós temos trabalhado em passo com os interesses da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, do interesse da Força de Segurança Nacional, que é resultante das três armas. Também abordamos o controle das fronteiras, do espaço aéreo, o controle marítimo e os serviços de inteligência – Abin e Sisbin. Nós temos trabalhado isso ao longo dos anos e especialmente agora que a comissão está com o comando do PSDB”, afirmou Hauly.

Para o deputado Silvio Torres (SP), secretário-geral do PSDB, o protagonismo tucano nas comissões, aliado ao fato de o partido comandar os ministérios da Justiça e Cidadania, com Alexandre de Moraes (PSDB), e das Relações Exteriores, com José Serra (PSDB), é vital para a integração das medidas relacionadas à área da segurança do país.

“É muito importante que o PSDB tenha escolhido essas comissões, porque elas têm a ver com um programa repetidamente colocado nas campanhas presidenciais do partido. Além disso, nós temos o ministro das Relações Exteriores e o ministro da Justiça. Com isso, você facilita muito os entendimentos. Isso já é uma decisão de governo que envolve também os outros ministros de outros partidos, mas o PSDB tem um protagonismo fundamental na solução e encaminhamento desses problemas”, ressaltou o parlamentar.

Os assuntos relacionados à segurança pública do país são, na visão do secretário-geral do PSDB, influenciados diretamente pelos trabalhos feitos pelas duas comissões que estão sob o comando do PSDB. Para o tucano, trabalhos como o desempenhado nas fronteiras do país são fundamentais para a redução dos índices de criminalidade.

“O Brasil é um país de grandes dimensões, de mais de 8000 km de fronteiras, com uma costa também de mais de 8000 km, e isso nos torna bastante vulneráveis, especialmente a ações de criminosos que fazem contrabando de armas, de drogas, e até mesmo contrabando de mercadorias, e que acabam, todas elas, de alguma maneira, transferindo recursos para a criminalidade”, afirmou o deputado.

“É certo que há uma relação de causa e efeito entre tráfico de drogas, tráfico de armas, contrabando de uma forma geral, nos índices de violência do Brasil”, acrescentou.

Além disso, o órgão também vem sendo responsável por sabatinas dos indicados para as embaixadas brasileiras no exterior e pela criação de grupos parlamentares formados entre os Poderes Legislativos do Brasil e de outros países.

As comissões são responsáveis pela fiscalização e acompanhamento das ações executadas pelos Poder Executivo nos temas relacionados às Relações Exteriores à Defesa Nacional. Elas também promovem debates e audiências públicas com a participação de autoridades civis e militares, estudiosos, especialistas, acadêmicos e também da sociedade civil.

(Da Agência PSDB/foto: Alex Ferreira – CD)

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27 julho, 2016 Últimas notícias Sem commentários »

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