Herança maldita
Rombo deixado por Dilma exigirá do governo transparência e eficiência na administração pública, diz Bruno Araújo
O governo interino de Michel Temer (PMDB) divulgará, nos próximos dias, a real dimensão do rombo fiscal do país herdado pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT). As estimativas da nova equipe econômica apontam para um déficit de mais de 160 bilhões de reais. Na avaliação do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PE), são “números absolutamente estratosféricos” que exigirão do governo “transparência e eficiência na administração pública” como princípios de gestão para tentar tirar o país da crise.
CONCLUSÃO DAS OBRAS
“Nesse momento, além de apostar e torcer para que as medidas macro econômicas funcionem para que o país volte a crescer e a gerar empregos, é preciso construir princípios de gestão, de transparência e de eficiência na administração pública para superar esse grave colapso financeiro porque passam o país, os Estados, os municípios e a sociedade brasileira”, defendeu o tucano.
Em seu ministério, particularmente, Bruno Araújo pretende priorizar a conclusão das obras deixadas pelos governos do PT. Há segundo ele, um “cemitério” de obras inacabadas hoje no Brasil, porque o governo da presidente Dilma as espalhou pelo país afora, sem garantir a devida fonte de recursos.
“Além de planejar o pra frente, o grande planejamento do país é se concentrar na conclusão dessas obras. Do contrário, o prejuízo do erário e da sociedade será ainda maior. Essas obras estão sendo consumidas pelas intempéries do tempo e pela ineficácia de não terem sido entregues à população. O que vamos efetivamente fazer no ministério? Precisamos, primeiro, tirar as amarras burocráticas que geram custo final em todas as ações e as amarras ideológicas que, muitas vezes, afastam investidores que podem se somar na entrega dessas ações e de obras que atendam à população”, declarou.
(Do PSDB-PE, com alterações/foto: Alexssandro Loyola)
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