Fora, quadrilha!
Marchezan defende cumprimento da Constituição com impeachment de Dilma
O deputado Nelson Marchezan Júnior (RS) afirmou, na madrugada deste sábado (16), que os parlamentares estão diante de duas vias: o cumprimento da Constituição, com o impeachment, ou a absolvição da presidente Dilma pelos crimes cometidos. O tucano defendeu, em discurso no plenário da Câmara, que a petista seja afastada para por fim aos 13 anos de corrupção e roubalheira do governo do PT.
Marchezan afirmou que as últimas eleições foram marcadas por fraudes eleitorais, pois o PT alimentava suas campanhas com dinheiro da corrupção. Para ele, o Brasil esteve durante esse tempo sob o comando de uma “quadrilha, que tinha como cabeças Lula e Dilma”.
“Durante 13 anos aguentamos esse grupo, que cavou um buraco no caminho da inflação, dos juros altos, da dívida interna, um furo gigantesco nas finanças públicas de uma economia desastrosa, do desemprego, da falta de saúde, de uma educação catastrófica, de uma segurança cada vez mais deprimente”, criticou.
O deputado destacou que após tanta roubalheira e, “não havendo mais como rapar o tacho”, o governo de Dilma utilizou indevidamente de recursos dos bancos públicos, cometendo crime de responsabilidade.
Por essa razão, explicou o tucano, é que os congressistas estão reunidos em Brasília neste fim de semana, para dar um basta ao governo e punir a presidente.Ele defendeu que não se passe mais a mão na cabeça de criminosos.
O tucano denunciou, da tribuna, os conchavos que estão sendo comandados pelo ex-presidente Lula, em um hotel de luxo da capital federal, para tentar impedir a aprovação do impeachment. Segundo ele, há em curso uma compra de votos para salvar a presidente Dilma.
Marchezan afirmou que a Constituição determina que Dilma seja penalizada por ter cometido crime de responsabilidade. “Isso pode ser o primeiro passo, mas é um grande passo na libertação do Brasil, depois de 13 anos de escravidão de um projeto, de uma quadrilha, que surrupiou o dinheiro público. Só há duas vias: ou absolvição dos crimes; ou o cumprimento da Constituição, votando-se sim ao impeachment”, alertou.
(Reportagem: Djan Moreno/ foto: Alexssandro Loyola)
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