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Marco Tebaldi: O poder emana do povo e o povo quer o impeachment de Dilma
O deputado Marco Tebaldi (SC) discursou no plenário da Câmara em defesa do impeachment e lembrou que, de acordo com a Constituição Federal, “todo poder emana do povo” e o desejo do povo brasileiro é o fim do governo de Dilma Rousseff. O tucano discursou em nome da liderança do PSDB durante a terceira sessão desta sexta-feira (15) destinada à discussão do pedido de impedimento da petista.
Tebaldi afirmou se sentir honrado em participar de um momento histórico para a nação e afirmou que o argumento usado pelos governistas de que a presidente não pode ser destituída porque foi eleita pelo povo não tem fundamento. “A eleição de 2014 não pode se sobrepor à vontade da maioria dos brasileiros depois das urnas. Muitos são os que clamam pela saída. Se a eleição dela é argumento para mantê-la, devemos lembrar que Collor também foi destituído e com o apoio do PT”, lembrou.
Para o deputado, o Brasil vai testemunhar a volta do respeito à Constituição, que desapareceu durante o governo Dilma. “A Câmara votará em sintonia e de acordo com a vontade do povo”, disse. Na avaliação do deputado, o impeachment tem um forte peso democrático.
O tucano apontou que as eleições vencidas por Dilma em 2014 foram moldadas pela difamação, a mentira e propinas que alimentaram o caixa dois da campanha, como foi mostrado pela Operação Lava Jato. “O impeachment é a resposta limpa e honesta contra o verdadeiro golpe que Dilma e seus aliados desferiram contra a nação”, garantiu.
De acordo com Tebaldi, os crimes cometidos por Dilma não se resumem às pedaladas fiscais e à expedição de créditos sem autorização do Congresso. Segundo ele, o desemprego, a inflação em alta e o PIB ladeira abaixo podem ser considerados crimes porque deixaram os brasileiros em crítica situação.
“O processo implicará punição tão esperada, que é o fim desse governo. Meu voto e do meu partido serão pela admissibilidade desse processo. Por Joinville e por um Brasil melhor, impeachment já!”, declarou Tebaldi.
(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola)
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